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Ato popular

Sob chuva, londrinenses vão às ruas na Zona Norte contra a dosimetria

Redação Bonde
14 dez 2025 às 17:54

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Mesmo sob forte chuva, os londrinenses foram às ruas neste domingo (14) para se manifestar contra a anistia aos condenados por tentativa de golpe de Estado, pelo fim da escala 6 x1 e contra o Marco Temporal que estabelece o direito às terras indígenas apenas aos territórios ocupados até 1988, data da promulgação da Constituição.


Em Londrina, a manifestação ocorreu na Avenida Saul Elkink (Zona Norte), a partir das 9 horas, e reuniu representantes de movimentos socioculturais, sindicais e partidos políticos.

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O mesmo ocorreu em várias capitais brasileiras.


Devido à chuva, eles se concentraram no barracão da Escola de Circo. As falas destacaram posição contrária à anistia e à dosimetria branda, reforçando a necessidade de responsabilização daqueles que atentaram contra a democracia. Também houve forte defesa do fim da escala 6 X 1, considerada uma pauta urgente para garantir melhores condições de vida aos trabalhadores. A luta contra o Marco Temporal também foi destacada, sendo reconhecida como fundamental para a proteção dos direitos indígenas.


Renata Santana, uma das organizadoras do movimento e assessora parlamentar dos deputados Zeca Dirceu e Ana Júlia (ambos do PT-PR) enfatizou que "as pautas do movimento dialogam com os desafios sociais e políticos atuais e exigem mobilização permanente para transformar o Congresso Nacional, hoje formado, majoritariamente, por políticos da extrema direita e centro, que atuam contra as necessidades reais do povo brasileiro."

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Para o arquiteto Gilson Berjoc, que também participou da manifestação, "o ato foi fundamental para deixar claro aos políticos de direita, extrema direita e até parte do Centrão, que a sociedade brasileira está atenta aos desmandos que estão promovendo, cujo objetivo é atender os interesses de uma minoria".


"É necessário lembrar que a uma boa parte dos participantes do quebra-quebra do 8 de janeiro foi dada a opção de cumprirem pena em regime semiaberto, desde que aceitassem não portar arma de fogo, não utilizassem redes sociais e permanecessem em suas casas durante o período noturno, entre outras exigências. Entretanto, grande parte não aceitou e por isso estão em regime fechado. É de se questionar: por que não aceitaram? - completou.

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Um momento importante foi a fala do indígena kaingang Elvis que denunciou a afronta à própria Constituição, com a tentativa de aprovar o Marco Temporal. "Nós, indígenas, estamos nessas terras muito antes disso tudo. A Constituição nos garante o que sempre foi nosso território. Estabelecer esse 'marco temporal' é uma afronta aos indígenas", afirmou.


Presente ao ato, a deputada federal Lenir de Assis (PT-PR) declarou: "Seguiremos mobilizados e firmes para que não haja anistia disfarçada e para que a democracia seja plenamente respeitada."

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Já o agente de teleatendimento César José Hartmann manifestou-se sobre a importância dos movimentos populares que, neste domingo, tomam as ruas de várias capitais e cidades brasileiras: "É nas ruas que se luta e é nas ruas que se vence a bancada do atraso."

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