Candidato do PDT ao governo do Estado, o ex-deputado federal e ex-secretário de Esportes na gestão do agora adversário Roberto Requião (PT), Ricardo Gomyde, aposta que é o único nome capaz de levar a disputa para o segundo turno. E para isso ele pretende centrar “fogo-amigo” no seu ex-chefe, que vem aparecendo como segundo colocado nas pesquisas de intenção de voto, atrás do governador Ratinho Jr. (PSD).
Os levantamentos já divulgados apontam tendência de reeleição em primeiro turno do atual chefe do Executivo, com Gomyde e outros seis concorrentes – Adriano Teixeira (PCO), Joni Correia (Democracia Cristã), Professor Ivan (PSTU), Professora Ângela (PSOL), Solange Ferreira Bueno (PMN) e Viviane Motta (PCB) - ostentando índices inferiores a 3%.
O pedetista visitou a FOLHA na última quinta-feira (31), quando esteve em Londrina para participar do debate com os candidatos ao governo promovido pelo Coletivo de Sindicatos de Londrina na UEL (Universidade Estadual de Londrina). Gomyde, que ficou oito anos à frente da Secretaria de Esportes nos dois últimos mandatos de Requião (2003-2010), disse que o petista representa o atraso e que para Ratinho Jr. foi uma “benção” ter o ex-governador como principal adversário político. Ambos trocaram farpas no debate, que não teve a presença do governador.
“O Requião não apresenta solução para o Paraná do futuro. Ele é de uma geração que pode ter contribuído com alguma coisa para o Paraná, mas hoje não representa mais nenhuma novidade. Era importante representar uma candidatura que olhasse para frente, para o futuro”, afirmou Gomyde, para quem o atual governo "não apresenta soluções para os problemas do estado, é um governo apático, que não está à altura daquilo que um estado pujante e trabalhador como o nosso precisa”.
O ex-deputado também pontuou que a campanha eleitoral e as propagandas em rádio e TV vão fazer com que o eleitor saiba que o ex-governador não é a única alternativa da centro-esquerda para derrotar Ratinho Jr. nas urnas. “As minhas propostas foram apresentadas recentemente na TV, as pesquisas ainda não mediram a propaganda eleitoral. Tem toda uma campanha pela frente e aí tenho certeza de que vamos crescer bastante e forçar o segundo turno, e lá no segundo turno ganhar a eleição".
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