Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Alega inocência

Em nota, Gleisi se declara 'triste' por ter nome envolvido em caso de corrupção

Redação Bonde com Agência Estado
07 mar 2015 às 08:29

Compartilhar notícia

- Divulgação
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Em nota enviada à imprensa na noite desta sexta-feira (6), a senadora Gleisi Hoffmann (PT) se declarou 'triste e ao mesmo tempo tranquila' com a notícia de que seu nome figura entre os 54 políticos listados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por envolvimento no esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato. A lista também foi divulgada na noite deste sexta.

Gleise disse ainda que não teme a investigação e que provará sua inocência no esquema que atacou a Petrobras. Ela também negou conhecer o ex-diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, e o doleiro Alberto Youssef.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Youssef afirmou em sua delação premiada que deu R$ 1 milhão para a campanha de 2010 da ex-ministra que foi eleita senadora naquele ano. Alvo central da Operação Lava Jato, o doleiro disse que o valor foi entregue a um empresário, dono de shopping em Curitiba (PR), em quatro
parcelas: três no centro de compras e outra na casa dele, em um condomínio de alto padrão da capital paranaense. A afirmação de Youssef confirma o que disse o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, também em delação premiada, de que em 2010 recebeu pedido "para ajudar a campanha" de Gleisi.

Leia mais:

Imagem de destaque
Conheça os integrantes

Tiago Amaral anuncia equipe de transição de governo em Londrina

Imagem de destaque
Edição atualizada e ampliada

Deputado federal lança livro e documentário sobre dívida pública brasileira nesta quinta-feira

Imagem de destaque
Análise

Entenda como a vitória de Trump deve afetar o Brasil, com mais protecionismo e cerco a importados

Imagem de destaque
Polarização

Brasil terá 52 prefeitos apoiados por PT e PL, incluindo vice de sigla rival


Leia abaixo a nota (na íntegra), assinada pela própria senadora:

Publicidade


"Recebo a notícia desta investigação com tristeza e ao mesmo tempo com tranquilidade. Tristeza por ter meu nome envolvido em caso de corrupção. O maior patrimônio que eu tenho, construído ao longo destes anos é o meu nome e a minha trajetória pública em defesa do direito das pessoas e de uma sociedade com justiça social. E tranquilidade, porque eu não temo a investigação e terei condições de provar que nada tenho com este esquema que atacou a Petrobras. A investigação é oportunidade de esclarecimento dos fatos e espero que seja a forma de acabar com o julgamento antecipado.


Não conheço e jamais mantive contato com Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef. Reafirmo minha disposição de colaborar com todo o processo investigatório".

Publicidade


Senadora Gleisi Hoffmann


STF quebra sigilo e autoriza inquéritos contra 37 parlamentares

Publicidade


Quase um ano após a deflagração da Operação Lava Jato, e quatro meses depois da prisão de 11 executivos das maiores empreiteiras do País, o Supremo Tribunal Federal determinou ontem a abertura de investigação contra políticos beneficiados pelo esquema de corrupção na Petrobras. Serão investigados 11 senadores, 26 deputados federais e outras pessoas sem prerrogativa de foro acusadas de participação no escândalo. O PP foi o partido mais atingido, seguido do PMDB. O PT vem logo depois - o partido também teve seu tesoureiro, João Vaccari Neto, incluído na lista.


É a primeira vez na história do País que o STF autoriza abertura de investigação criminal contra a cúpula do Poder Legislativo por suspeita de envolvimento num mesmo esquema de corrupção. Os presidentes do Senado, Renan Calheiros (AL), que também é presidente do Congresso, e da Câmara, deputado Eduardo Cunha (RJ), estão entre os alvos de inquéritos abertos ontem pelo ministro Teori Zavascki.

Publicidade


Também estão na relação o vice-presidente da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA); o presidente da Comissão de Constituição da Câmara (CCJ) principal fórum de discussão da Casa, Arthur Lira (PP-AL); o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI); o líder do PP, deputado Eduardo da Fonte (PE); o vice-presidente do PMDB, Valdir Raupp (RO) e o relator da Comissão de Orçamento do Congresso, senador Romero Jucá (PMDB-RR).


Ainda entre os investigados estão os ex-ministros do governo Dilma Rousseff Mário Negromonte (Cidades), Aguinaldo Ribeiro (Cidades), Gleisi Hoffmann (Casa Civil), Antonio Palocci (Casa Civil).

Publicidade


A oposição também tem representantes na lista. O senador Antonio Anastasia (PSDB), ex-governador de Minas, já vinha sendo investigado sob suspeita de envolvimento com o esquema da Petrobras em inquérito aberto anteriormente.


A suspeita do Ministério Público é que os deputados e senadores citados atuavam como "funcionários" das maiores empreiteiras do País. As empresas doavam dinheiro para suas campanhas e em troca os parlamentares operavam para que fossem contratadas pela Petrobras para a execução de obras. As diretorias de Serviço, Internacional e Abastecimento eram controladas pelo PP, PMDB e PT.

Em todos os casos, o ministro-relator revogou o sigilo na tramitação dos procedimentos, tornando públicos todos os documentos. A instauração de inquéritos foi considerada cabível porque há indícios de ilicitude e não foram verificadas, do ponto de vista jurídico, "situações inibidoras do desencadeamento da investigação". Zavascki ressaltou que a abertura de inquérito não representa "juízo antecipado sobre autoria e materialidade do delito". Foram pedidos arquivamentos de investigação contra quatro pessoas - os senadores Delcídio Amaral (PT-MS) e Aécio Neves (PSDB-MG), o ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e o ex-deputado Alexandre Santos (PMDB-RJ). Ao todo, foram abertos 21 inquéritos para investigar os suspeitos.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo