O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), marcou presença na 60ª Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina nesta sexta-feira (8) à noite e discursou da arquibancada da pista central do parque Governador Ney Braga. Em tom de campanha, Bolsonaro falou por apenas quatro minutos, tempo em que destacou ações do Executivo para o agronegócio, como a redução das multas ambientais em propriedades rurais, e voltou a defender o porte de armas. Ele não citou adversários da disputa eleitoral.
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Bolsonaro fez um discurso voltado aos produtores rurais. "Primeiro reduzimos drasticamente a multagem no campo, deixamos de ser uma indústria da multa. A multa deixou de ser utilizada como projeto de poder e também tiramos dinheiro de ONGs que abasteciam o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). Os assentados passaram a ter o título da sua terra. E nós garantimos que o homem e a mulher de bem pudessem cada vez mais se armar. O povo armado jamais será escravizado."
Bolsonaro ainda afirmou que o Brasil tem enfrentados as crise graças aos resultados do agronegócio. "Atravessamos uma pandemia, uma crise e uma guerra, geada e seca, mas estamos vencendo esses obstáculos. O Brasil no mundo é o que mais vem comportando a sua economia. Assim sendo, o trabalho de vocês está levando a economia e o governo não atrapalha quem quer produzir."
Para apoiadores, Bolsonaro, que é pré-candidato à reeleição, frisou a necessidade de continuidade do seu governo. "O tempo de outrora de corrupção e desmando acabou. Tenho orgulho de ter uma equipe técnica ao nosso lado. Agradeço também à Câmara e ao Senado. Ninguém faz nada sozinho, agradeço a todos vocês pela oportunidade e confiança mim no passado. Mas isso não acabou e isso tem que continuar", afirmou, ignorou as denúncias de corrupção que vêm marcando sua gestão, como as que envolvem suposto superfaturamento na compra da vacina indiana Covaxin e a suspeita de intermediação de pastores sem cargo no governo para a liberação de verbas no Ministério da Educação, mediante pagamento de propina. Esse esquema derrubou o ministro Milton Ribeiro.
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