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Ataque de fúria

Durante espera por atendimento, mulher destrói computadores de unidade de saúde de Rolândia

Guilherme Marconi - Grupo Folha
18 abr 2024 às 13:42

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- Prefeitura de Rolândia/divulgação
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Após desacato e momento de fúria, a Secretaria Municipal de Saúde de Rolândia emitiu um comunicado para esclarecer um ataque de ira de uma mulher que levou sua filha de dois anos para o Pronto Atendimento (PA) 24 horas da Vila Oliveira.  Alegando demora no tempo de atendimento, a mãe desacatou servidores com agressões verbais e derrubou três computadores da recepção da unidade.


Segundo dados da secretaria de saúde, a ficha de atendimento da criança de 2 anos foi aberta às 21h09 de quarta-feira. Em virtude de quadro febril, após triagem, às 21h14, foi encaminhada para observação para aguardar o atendimento médico.

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A secretária de saúde de Rolândia, Erika Ludvig, explica que atendimento foi feito dentro do protocolo municipal, mas durante esse período de espera, a mãe da criança, de forma abrupta, cometeu o ataque de fúria com agressões verbais contra os servidores e derrubou computadores da recepção do PA. "A triagem a classificou como amarela e a mãe e a criança estavam aguardando a criança na área de observação, mas ela foi à recepção bastante altera, colocou a criança no colo de familiares e começou a quebrar a recepção."

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Os equipamentos foram danificados, mas seguiram funcionando. A secretaria de Saúde registrou Boletim de Ocorrência (BO) do fato. A mãe do paciente pode ser enquadrada em dois crimes: desacato aos servidores públicos e por depredação de patrimônio ou bem público.  A secretária admite que há casos de superlotação no PA da Vila Oliveira, mas nada justifica, segundo ela, o destempero a esse nível. 


"Os serviços tem estado lotado em virtude da epidemia de dengue. Ontem pontualmente não era um dia de lotação. Para nós, é uma situação que coloca os servidores em exposição. Poderia ter machucado alguém, mas graças a Deus ninguém se machucou e as recepcionistas conseguiram sair a tempo. Também não houve consequências para a criança", afirmou Erika. 


Mesmo após o ataque da mulher, o atendimento médico continuou cerca de 50 minutos do horário de chegada, registrado às 21h57. A criança permaneceu em observação e, após reavaliação, foi encaminhada ao Hospital São Rafael para continuidade do tratamento. 


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