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A partir da 28° semana

Saúde de Londrina começa a vacinar grávidas contra vírus respiratório

Jéssica Sabbadini - Redação Bonde
08 dez 2025 às 11:57

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Foto: Emerson Dias/N.Com
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A Secretaria Municipal de Saúde  de Londrina iniciou na manhã desta segunda-feira (8) a vacinação contra o VSR ((Vírus Sincicial Respiratório).  O município recebeu 1.684 doses do imunizante contra a doença, que é destinado a mulheres grávidas a partir da 28ª semana de gestação. O inicío da vacinação aconteceu na UBS (Unidade Básica de Saúde) Guanabara (Zona Sul)  e  foi acompanhado pela secretária de Saúde, Vivian Feijó. 


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A secretária  disse que a vacina contra o VSR era muito aguardada pelas grávidas. Ela informou ainda que  não há restrição quanto à idade da gestante. “Se você está grávida e está com 28 semanas, você pode pegar a sua carteirinha e procurar uma unidade básica de saúde que vai ter a sua vacina no braço”, afirmou a secretária.


Feijó destaca que o imunizante vai estar disponível em todos os postos de saúde do município até o início desta tarde, incluindo na zona rural. Segundo ela,  não é necessário fazer o agendamento. A secretária também explica que a vacina tem dose única e foi pensada para proteger os bebês ainda nos primeiros meses de vida.

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Segundo  Feijó,  VSR causa doenças respiratórias graves nos bebês, incluindo pneumonia viral. “É aquele vírus que a gente falou muito no inverno do ano passado e que levava as crianças a falta de ar e queda na saturação”, aponta, complementando que, em alguns casos, as crianças precisavam de internação hospitalar em leito de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). 


O vírus é mais incidente em crianças recém-nascidas e com até seis meses de vida. “É um grande causador da mortalidade infantil no primeiro ano de vida”, alerta a secretária. De acordo com Feijó, antes a vacina estava presente apenas na rede particular e com um custo elevado, podendo chegar a até R$ 1,8 mil a dose. “Hoje nós temos em todas as UBSs e de graça”, reforça. 

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Vivan Feijó também destaca que os postos de saúde estão ligando para as grávidas que estão dentro do período gestacional para que elas recebam a dose. “A nossa obrigação e missão na saúde é cuidar da gestante, cuidar da criança e melhorar os nosso indicadores, o que melhora também a qualidade de vida na nossa cidade”, pontua.


À espera de Clara, Aline Ziani, 34, chegou à UBS Guanabara logo cedo para garantir uma dose da vacina contra o VSR. Com quase 35 semanas, ela disse que estava muito ansiosa e que ligava todos os dias no posto de saúde para saber se a vacina já tinha chegado. Segundo ela, o preço na rede particular é alto e é até mesmo difícil de achar clínicas com a vacina disponível.

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Foto: Jéssica Sabbadini


“O que tiver de oportunidade para a gente cuidar dos nossos filhos, a gente tem que ir atrás. Eu fico muito feliz que o SUS tenha conseguido essa vacina para muitas mamães”, afirma. A ansiedade era tanta que, ao acordar, já ligou no posto para confirmar, colocou a primeira roupa que viu pela frente e saiu de casa sem nem tomar café da manhã. ‘A vacina é mais importante”, garante.


Ziani também é mãe de um menino de três anos que enfrentou um quadro de bronquiolite no ano passado. O quadro, segundo ela, exigiu cuidados, inclusive com o uso de uma bombinha de asma. “Eu sei o quanto é difícil essa doença e a gente não sabe a gravidade que vai ser”, reforça, complementando que o sentimento é de alívio em poder tomar a dose.


Com 38 semanas e já na reta final da gestação, Fernanda Mendonça, 33, garante que toda a mãe tem medo de passar alguma doença respiratória para o filho, sendo que toda a proteção é válida. Com o parto da Ana Júlia previsto para a segunda quinzena de dezembro, ela afirma que o desejo é de que a filha consiga todos os anticorpos necessários ainda dentro da barriga, assim como pela amamentação no pós-parto. 

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Foto: Jéssica Sabbadini


“Todas as mamães precisam tomar. Eu sou super a favor das vacinas porque elas vêm para proteger, então todas as vacinas que eu e meus filhos pudermos tomar, vamos tomar”, afirma, reforçando que esse é um ato que ajuda a proteger também aquelas crianças que não podem tomar vacinas por conta de problemas de saúde. “Quem não se vacina por medo representa um grande retrocesso”, conclui. 

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