O empresário e vice-presidente do Londrina Esporte Clube, Felipe Prochet, foi anunciado na última quarta-feira (22) como o novo presidente da FEL (Fundação de Esportes de Londrina), assumindo o cargo que vinha sendo ocupado interinamente por Rodrigo Souza, que acumula ainda a Secretaria de Governo e a presidência da Acesf (Administração dos Cemitérios e Serviços Funerários de Londrina). No comando da pasta, Prochet terá que lidar com um baixo orçamento e com as frequentes reclamações de representantes do esporte.
Em entrevista à Paiquerê 91,7, Prochet destacou a dificuldade vivida pelo baixo orçamento na FEL e afirmou que as principais praças esportivas de Londrina estão sucateadas.
“É um desafio grande a Fundação de Esportes de Londrina. São diversos problemas, não vou julgar. É uma política que foi deixada de lado, que é a política do esporte. Temos a FEL com uma tremenda carta de patrimônios para cuidar e de atletas beneficiados com os programas esportivos, mas carece de orçamento. É uma das menores pastas em relação ao orçamento, hoje na casa dos R$ 17 milhões, no total, sendo que R$ 7 milhões são destinados ao Feipe (Fundo Especial de Incentivo a Projetos Esportivos). Dentro das atribuições da FEL está a administração do Estádio do Café, do Moringão, do ginásio do Maria Cecília, do autódromo, e todos esses instrumentos estão sucateados. O Moringão passou por uma reforma, mas tem um problema que não dá para jogar, que é o piso”, indicou o vice-presidente do Londrina.
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Na semana passada, foi realizada uma reunião na Fundação de Esportes junto a alguns técnicos e dirigentes da cidade, com apresentação do então secretário Rodrigo Souza e de Prochet, ainda como Chefe de Gabinete - cargo que agora fica com a jornalista Rosi Guilhen.
A principal preocupação foi com relação ao Feipe, que terá seu encerramento no dia 27 de janeiro e haverá a decisão sobre os valores repassados. Para 2025, o valor total do fundo é de R$ 7.048.000,00. A cobrança é para que haja um aditivo no montante.
“Ainda não tinham as respostas. Solicitamos que quando tivesse a resolução do Feipe, que houvesse um aditivo. Os valores já estão sem reajuste. Sem esse aumento prejudica o andamento dos projetos”, explicou Marival Mazzio Junior, técnico e responsável pela APVE (Associação Pé Vermelho de Esportes), que cobrou mais participação do poder público até mesmo na relação com as empresas privadas.
“Quando vai o Marival lá, o pessoal nem dá bola, mas quando vai o prefeito, o presidente da FEL, o pessoal consegue essa aproximação, quem possa ter a possibilidade de direcionar uma verba em situações mais específicas de cada projeto, pode ser vôlei, basquete, qualquer modalidade, olímpica, individual, paradesporto. Não temos hoje essa base, esse contato com os empresários, porque acaba ficando distante”, admitiu o professor. “E ainda não teve a renovação (automática dos projetos) do ano passado, o que sempre questionamos.”
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