Três projetos de decreto legislativo que reconhecem a ocorrência de estado de Calamidade Pública em 66 cidades do Paraná devem ser colocados em votação em plenário nesta próxima semana, após avançarem pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa do Paraná. O pedido dos municípios é para a renovação da situação de calamidade até o dia 30 de junho de 2021. Entre eles estão as duas maiores cidades do interior do Estado, Londrina e Maringá (Noroeste), que tiveram superavit financeiro no ano passado.
Para o deputado Homero Marchese (Pros), o Legislativo deveria cobrar dos municípios uma justificativa mais "embasada" antes de conceder o status que permite aos prefeitos gastarem mais do que o previsto e desobedeçam às metas fiscais para custear ações emergenciais de combate à pandemia. "Eu defendo que os municípios comprovem o que estão alegando. Não pode virar a festa da uva. Recebem verbas do governo federal, mas mesmo assim pedem prorrogação da calamidade pública e a Assembleia ratifica e fica por isso mesmo."
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