A 20ª Promotoria de Justiça de Londrina devolveu para o 6° DP (Distrito Policial) o IP (Inquérito Policial) que apura possível crime ambiental e maus-tratos nas dependências da ADA (Associação Defensora dos Animais), que teve a vereadora Anne Moraes (PL) como presidente. Ela foi indiciada pelos crimes de poluição, maus-tratos e descumprimento de obrigação de relevante interesse ambiental. Somadas, as penas chegam a 13 anos de prisão.
Receba nossas notícias NO CELULAR
WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp.Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.
Em dezembro de 2024, uma operação de fiscalização na entidade encontrou diversos animais enterrados irregularmente. Segundo o Ministério Público, também foi constatada as más condições sanitárias do local. Anne chegou a ser presa em flagrante, mas foi liberada após pagar fiança de R$ 1,5 mil.
A promotora Révia Aparecida Peixoto de Paula Luna divulgou uma nota pública ressaltando que ainda faltam diligências no âmbito da investigação. É o caso das perícias dos celulares apreendidos em dezembro e dos restos mortais encontrados na ADA. Também deverá ser feita a análise da amostra de solo coletada pelo IAT (Instituto Água e Terra).
A FOLHA mostrou na última segunda-feira (5) que esse movimento do Ministério Público era esperado.
Quando a conclusão do inquérito veio à tona, Anne divulgou uma nota negando as acusações e dizendo que vai comprovar que não houve maus-tratos e crime ambiental na ADA. “O que existiu foi, sim, o abandono e descaso do poder público com a causa animal”, frisou.
Leia também: