Na tarde desta terça-feira (4), a Prefeitura de Londrina, por meio da Defesa Civil prestou suporte a duas casas que sofreram alagamento no Parque das Indústrias, região sul da cidade. Ambas as residências estão localizadas próximas à avenida Guilherme de Almeida e à PR-445.
A rua onde ficam os imóveis foi
atingida pela forte chuva que afetou diferentes áreas do município ao
longo do dia, e as duas casas acabaram sendo invadidas pelo alto volume de água que variou entre 30 cm e 50 cm de altura.
Por conta disso, uma proprietária e moradora acionou a Defesa Civil para verificar a situação e fazer a remoção da água
que havia ocupado as casas, alcançando tanto o quintal quanto a área
interna.
Uma bomba de sucção motorizada movida à gasolina, chamada motobomba autoescorvante, foi utilizada pelos agentes operacionais para fazer a retirada. Por meio do equipamento, que conta com uma mangueira resistente acoplada, a água entra por uma ‘boca’ e sai por outra, sendo escoada até a rede de galerias pluviais da via. A operação durou cerca de duas horas, devido à grande área trabalhada e ao volume de água existente.
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Enereidy Zacharias de Lima, proprietária da casa da frente atingida e responsável por chamar o serviço da Defesa Civil, agradeceu aos agentes pelo socorro prestado e empenho. “A equipe deles foi muito atenciosa e esforçada, eles fizeram de tudo para retirar a água o mais rápido possível, mesmo ainda debaixo de chuva, e ficaram até tarde removendo todo o volume de líquido com bomba e baldes. Somos muito gratos pela ajuda que foi de fundamental importância nesse momento difícil”, destacou.
Conforme relatou a moradora, sua rua ficou alagada pelas chuvas intensas e, por volta das 14h15, a água começou a entrar na residência pela frente e também pelos ralos internos, chegando a todos os ambientes, incluindo dois quartos, sala, cozinha, banheiro e lavanderia. “A água chegou muito rápido, coisa de segundos, e foi invadindo a casa todinha, não tinha como evitar. Na parte da garagem o nível subiu até os joelhos, e dentro também ficou alta. Foi desesperador e triste, pois não tinha o que fazer”, contou ela, que mora no local há seis anos com seus três filhos.
Lima disse que, em outras ocasiões, quando chovia por muito tempo e muito forte, acontecia de chegar água, em nível baixo, somente na parte da garagem e da cozinha. “Essa foi a primeira vez que chegou até a área interna. Dois filhos meus adolescentes que estavam em casa na hora ainda conseguiram levantar algumas coisas e salvar outras, desligaram aparelhos eletrônicos das tomadas. Eu estava voltando do trabalho nessa hora. Minha irmã e meu cunhado também ajudaram. Conseguimos salvar algo, um colchão, comidas, entre outros objetos, mas tivemos estragos de armários, guarda-roupas, sofá e outros móveis”, descreveu.
O coordenador adjunto da Defesa Civil de Londrina, Cilson Junior, informou que o serviço emergencial realizado é permanente, compondo o corpo de ações da instituição. “A bomba motorizada é uma ferramenta que pode ser usada sempre que houver disponibilidade, em situações emergenciais e de desastres, por exemplo. Surgiu essa demanda de socorro solicitada e conseguimos prestar o atendimento com êxito na retirada de água da chuva das casas. Vale ressaltar que, para realizar o escoamento de água de algum imóvel, é necessário que tenha um lugar para onde ir essa água retida”, apontou.

