O corpo feminino passa por diversas mudanças ao longo dos anos, seja na puberdade, gravidez, puerpério e menopausa.
Em praticamente todas essas fases, existem medicamentos para controlar ou amenizar possíveis sintomas relacionados à oscilação de hormônios ou à saúde em geral. No entanto, durante a amamentação, o uso de medicamentos deve ter cuidado especial.
A maioria dos medicamentos passa para o leite materno em pequenas quantidades, mas nem sempre são absorvidos pelo bebê. Essa transferência varia conforme a dose, a frequência e o tipo de administração do medicamento.
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“Mesmo pequenas quantidades de certos medicamentos podem ser prejudiciais ao bebê, especialmente aos recém-nascidos e prematuros. É fundamental que a mãe consulte o médico antes de tomar qualquer medicamento durante a amamentação para avaliar a segurança”, explica o farmacêutico e supervisor de Garantia de Qualidade da Prati-Donaduzzi, André Berdague.
Quais medicamentos evitar durante a amamentação?
Alguns medicamentos são considerados seguros, já que possuem dosagens pequenas e apresentam pouca absorção pelo bebê, como o ibuprofeno.
“Anti-inflamatórios como o ácido acetilsalicílico (aspirina) e nimesulida devem ser evitados, pois esses medicamentos passam para o leite materno, podendo causar reações adversas no bebê. Certos antibióticos, como tetraciclinas e cloranfenicol, também devem ser evitados devido ao risco de efeitos adversos ao recém-nascido”, explica Berdague.
Como regra geral, quanto maior a dose ou o tempo de uso, maior a quantidade de medicamento transferida ao bebê. Por isso, é recomendável evitar principalmente antidepressivos, anticonvulsivantes e analgésicos opióides.
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