Quando pensamos em curar uma gripe ou um resfriado a vitamina C, geralmente, é lembrada como a principal arma. Isso porque ela é responsável por fortalecer as defesas naturais do organismo, aumentando a imunidade e protegendo o corpo contra as viroses. Para você saber mais sobre as propriedades dessa vitamina, e conhecer a sua atuação no corpo humano, a nutricionista Flávia Ferreira Sguario dá algumas dicas.
Segundo ela, a vitamina auxilia o organismo também no processo de absorção do ferro, quando ingerida com alimentos ricos nesta substância. De acordo com Flávia, no tratamento de gripes e resfriados, o nutriente funciona melhor em combinação, principalmente, com o zinco, que é encontrado em alimentos como carnes, cereais, feijão e laticínios. "A forma ideal para ingerir a vitamina C é na alimentação, e não em suplementos. Se a pessoa come uma fruta ela já vai consumir a vitamina junto com outros elementos que vão estabelecer um melhor aproveitamento de todos os nutrientes", afirma.
As principais fontes de vitamina C são as frutas cítricas (laranja, mexerica e limão) e o mamão papaia, morango, kiwi, melão, tomate, manga, goiaba e acerola. A especialista diz também que é preciso tomar cuidado com a forma de consumo destes alimentos, pois a vitamina é rapidamente perdida quando eles são cozidos e a estocagem de produtos frescos, por longos períodos, também reduz, significativamente, a concentração desta vitamina. "O consumo de alimentos frescos in natura é o que mais garante o consumo adequado de vitamina C", reitera Flávia, que é credenciada da Paraná Clínicas, em Curitiba.
Outros benefícios
A Vitamina C também atua como co-fator ou co-substrato de diferentes enzimas, isso quer dizer que, sem ela, essas enzimas não terão um funcionamento adequado. Outra vantagem é sua atuação na conversão do colesterol em ácidos graxos biliares, ou seja, retirando o colesterol que temos no organismo e o transformando em uma enzima que vai auxiliar na digestão alimentar. "Vale ressaltar que utilizar nutrientes sem critério pode ser tão problemático quanto à utilização indiscriminada de medicamentos", lembra a nutricionista.