Nutrição

Café reduz em 11% risco de insuficiência cardíaca

30 jul 2012 às 11:29

Estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, revelou que o café, consumido moderadamente, oferece diversos benefícios à saúde, em especial para o coração. Publicado no Circulation: Heart Failure, o estudo demonstrou que o consumo de quatro xícaras de café por dia diminui em até 11% as chances de sofrer com insuficiência cardíaca.

Para chegar ao resultado a pesquisa norte-americana analisou estudos anteriores sobre o consumo do café. Foram 140.220 participantes avaliados, sendo que 6.522 apresentaram insuficiência cardíaca. Os pesquisadores consideraram dados levantados entre janeiro de 1996 e dezembro de 2011. "Durante muitos anos o café foi alvo de críticas e acusações que agredia o estômago e causava dependência, por conta da cafeína, mas nos últimos anos diversos estudos tem revelado que a bebida auxilia na manutenção de uma boa saúde e ajuda a prevenir algumas doenças", explica a Gerente de nutrição do HCor, Rosana Perim, que também pesquisa a bebida.


Outros estudos que avaliaram as propriedades do café e a sua ação no organismo humano, descobriram que, além da cafeína, outras substâncias presentes na bebida, como os ácidos clorogênicos, reduzem a incidência de diabetes, fator de risco importante para o desenvolvimento da doença coronariana.

Além disso o café pode ter efeito benéfico nos níveis de colesterol no sangue, dependendo do modo de preparo. A nutricionista estudou as diferentes formas de preparo do café e concluiu que o café filtrado ou coado não altera os níveis de colesterol no sangue, mas, em processos de preparo sem a filtragem há um discreto aumento. De acordo com a profissional, o consumo moderado da bebida diminui a oxidação do LDL, que é o colesterol ruim, que causa inflamação nas artérias. "Esse efeito está ligado aos compostos antioxidantes do café. A bebida também possui ação benéfica na melhora dos sintomas de algumas doenças degenerativas como: Alzheimer, Parkinson e depressão", conclui Rosana.


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