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Vigilância Sanitária denuncia focos de dengue em empresas de Cambé

10 ago 2016 às 16:33

A promotora de Cambé, Adriana Lino, instaurou procedimento para averigurar solicitação feita pela Vigilância Sanitária da cidade sobre irregularidades relacionadas à proliferação do mosquito da dengue e que foram encontradas em duas funilarias, situadas na rua Antônio Jacomel, no Boa Vista, e na rua Rio Tietê, jardim Santo Amaro. Moradores da região reclamaram que peças de automóveis, latarias e lonas ficavam expostas a céu aberto, prejudicando a saúde de pedestres e comerciantes que trabalham por perto.

De acordo com o chefe da Vigilância em Saúde de Cambé, Maurício da Rocha Neto, várias solicitações foram feitas na Ouvidoria do município. "O denunciado ocupava toda a calçada, atrapalhando o trânsito das pessoas. Por conta do alto número de reclamações, pedi uma intervenção do Ministério Público", disse. Ele não soube informar se focos do Aedes Aegypti foram localizados pela fiscalização nos dois estabelecimentos. "O risco é evidente. Além dos problemas de saúde, também há a questão da poluição visual", comentou Neto.

A saída encontrada foi o firmamento de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). Pelo acordo, o proprietário, identificado como Mauro Fausto Zago, tem 60 dias para limpar as áreas. O prazo vence no dia 30 de agosto. "Caso a ordem não seja cumprida, a multa será de R$ 100 por dia", comentou o chefe da vigilância de Cambé. Procurado pelo Portal Bonde, Zago garantiu que 'arrumou a situação na funiliaria do Santo Amaro'. As carcaças dos veículos devem ser retiradas até o final do mês no estabelecimento localizado no jardim Boa Vista.


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