Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Novos dados

Saúde alerta para a necessidade da vacinação contra a coqueluche para conter o aumento de casos

Redação Bonde com AEN-PR
13 nov 2024 às 17:51

Compartilhar notícia

- Rovena Rosa/Agência Brasil
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A Sesa (Secretaria de Estado da Saúde) divulgou nesta quarta-feira (13) os novos números referentes à coqueluche no Paraná. De acordo com o documento, em uma semana o Estado registrou 189 novos casos, totalizando 1.421 desde o início do ano. 


Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade

Por ser altamente transmissível, com uma pessoa podendo infectar de 12 a 17 indivíduos, a Sesa alerta a população sobre a importância de manter a vacinação em dia, que faz parte do Calendário Nacional de Vacinação do SUS e está disponível nos postos de saúde de todo o Estado.

Leia mais:

Imagem de destaque
Benefícios à saúde

Cinco minutos de atividades físicas ajudam a controlar pressão alta, sugere estudo

Imagem de destaque
Doença crônica

Campanha alerta pais a respeito de sintomas de diabetes em crianças

Imagem de destaque
Emergência Global

Brasil contabiliza 1,5 mil casos de mpox em 2024

Imagem de destaque
Saiba mais

Diabetes atinge mais de 36 mil londrinenses


A maioria das confirmações é da 2ª Regional de Saúde Metropolitana, com 617 casos, seguida pela 17ª Regional de Londrina (256), 3ª Regional de Ponta Grossa (167) e 10ª Regional de Maringá (82). Em relação aos óbitos, foram confirmados três: um em Londrina e dois em Curitiba, com três mortes ainda em investigação (São José dos Pinhais, Umuarama e Quitandinha).

Publicidade


“Estamos no período sazonal da doença, que ocorre entre os meses de setembro e março. Assim, é muito provável que o aumento no número de casos continue não só no Paraná, mas em todo o Brasil. Por isso, é fundamental que a população compreenda a importância de manter a carteirinha de vacinação atualizada, pois essa é a forma mais eficaz de prevenir a circulação do bacilo”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, César Neves.


Além das crianças, que recebem a imunização por meio das vacinas pentavalente (aos dois, quatro e seis meses) e DTP (reforço aos 15 meses e aos quatro anos), a Sesa recomenda que gestantes e profissionais da saúde também recebam o imunizante. De forma excepcional, trabalhadores de saúde e educação que atuam diretamente com gestantes, puérperas, neonatos e crianças menores de quatro anos devem receber a dose para maior proteção e prevenção.

Publicidade


Segundo dados do painel do MS (Ministério da Saúde), a cobertura vacinal atual da pentavalente em crianças é de 90%, enquanto a da DTP é de 86% Estado. Informações obtidas pela plataforma “Paraná Saúde Digital” indicam que das 39.847 gestantes com idade gestacional acima de 20 semanas atendidas e cadastradas no SUS, 53,3% (21.253) estão com a vacina em atraso no Paraná.


“A plataforma permite um acompanhamento muito mais eficaz da condição vacinal de toda a população. Com essa informação, é possível realizar uma busca ativa mais qualificada, promovendo uma imunização e prevenção contra a doença de forma humanizada”, explicou a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes.

Publicidade


Leia também:

Imagem
Campanha médica promove evento focado na prevenção de arritmias em Londrina
A SOBRAC (Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas) promoveu, nesta terça-feira (12), a campanha “Coração Na Batida Certa”, com o objetivo de promover a conscientização e a prevenção de doenças cardíacas, na sede cultural da AML.


Sobre a doença 


O risco da coqueluche é maior para crianças menores de um ano e, se não tratada adequadamente, pode evoluir para um quadro grave, podendo até levar à morte.

Publicidade


A doença evolui em três fases. Na inicial os sintomas são semelhantes aos de um resfriado comum, com febre baixa, mal-estar geral e coriza. Na segunda fase, surgem crises de tosse seca (cinco a dez tossidas em uma única inspiração), podendo ser seguidas de vômitos, falta de ar e coloração roxa na face. Na terceira fase, os sintomas diminuem, embora a tosse possa persistir por vários meses.


Diagnóstico 

Publicidade


O diagnóstico laboratorial é feito por meio de cultura ou PCR em tempo real e está disponível para todos os pacientes suspeitos de coqueluche. Recentemente, as coletas foram ampliadas e estão disponíveis nas unidades de saúde do Paraná.


O tratamento é feito com antibióticos e deve ser prescrito por um médico. Por isso, é importante procurar um serviço de saúde para receber orientações, diagnóstico, tratamento adequado, monitoramento e rastreamento de contatos.

Publicidade


Veja o esquema vacinal 


Vacina pentavalente: Imuniza contra difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenza tipo B e hepatite B.


Crianças:

- 1ª dose aos 2 meses

- 2ª dose aos 4 meses

- 3ª dose aos 6 meses


Vacina DTP:

- Previne difteria, tétano e coqueluche (pertussis).

- Reforço aos 15 meses e aos 4 anos.


Vacina dTpa:

- Previne difteria, tétano e coqueluche (pertussis).

- Profissionais de saúde

- Gestantes a partir da 20ª semana (a cada nova gestação)

- Trabalhadores de saúde em maternidades, berçários, UTIs neonatais e Unidades de Cuidados Intermediários Neonatais

- Trabalhadores da educação que cuidam de crianças até 4 anos


Leia também:

Imagem
Infestação de dengue atinge 3,3% e coloca Londrina em estado de alerta
Com a infestação do mosquito da dengue chegando a 3,3% no município, Londrina acende o sinal de alerta. O índice está 2,3% acima do 1% considerado satisfatório pela OMS (Organização Mundial da Saúde)
Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo