Acontece no segundo sábado de junho (11) o Dia D de Vacinação no Paraná, para atualização da carteirinha da população em geral, seja nas estratégias de rotina ou nas campanhas vigentes do Ministério da Saúde (Covid-19, Influenza e sarampo). A ação foi proposta pela Sesa (Secretaria de Estado da Saúde) após a baixa cobertura dos imunizantes já elencados no esquema vacinal primário, além da vacinação contra a covid-19 em terceira dose. A ideia da Sesa é ampliar a cobertura nos 399 municípios, em pessoas de todas as idades e grupos prioritários.
O secretário de Estado da Saúde, César Neves, falou sobre a data. “Cada município vai promover uma ação diferente, dentro da mesma proposta, com ações especiais nos quatro municípios-sede das Macrorregiões de Saúde – Curitiba, Londrina, Maringá e Cascavel. Pelo menos um representante da Sesa irá acompanhar esse lançamento nesses locais. Nossa ideia é imunizar o maior número de pessoas, e para isso contamos com a colaboração e adesão da população”, disse.
Nesta sexta-feira (3), o Paraná anunciou a prorrogação da Campanha de Vacinação contra a Gripe e Sarampo, que teve início no dia 4 de abril. A previsão era que o público-alvo fosse atingido até essa sexta-feira (3), mas apenas 47% se vacinaram contra a gripe e 35,3% contra o sarampo. A meta é de 90% e 95%, respectivamente. Agora a vacinação para grupos prioritários segue até 24 de junho.
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Além desta Campanha, o estado reforça a necessidade da continuidade da vacinação contra a covid-19. Segundo o último levantamento feito pela Sesa, mesmo com 25 milhões de doses aplicadas, mais de 1,3 milhão de pessoas não tomaram a segunda dose e 4,3 milhões são considerados “faltosos” na dose de reforço.
“Precisamos que essas pessoas que não estão com as vacinas em dia procurem um posto de vacinação no seu município e atualizem a carteirinha. As vacinas são nossa principal ferramenta para combater as doenças, e se não nos prevenirmos poderemos contribuir para uma maior disseminação desses vírus e infecções”, ressaltou Neves.
As dez vacinas de rotina (BCG, Febre Amarela, Hepatite A, Hepatite B,
Meningocócica, Pentavalente, Pneumocóccica, Poliomielite, Rotavírus
Humano e Tríplice Viral) também estão com coberturas abaixo do necessário.
O imunizante que previne contra a Hepatite B, por exemplo, fechou o
último ano com apenas 57,18% de adesão, sendo a vacina com procura mais
baixa, seguida pela da Febre Amarela, com 71,38%, e BCG, com 77,23%.