Queridinho dos brasileiros, o café conquista por seu amora, sabor e pela dose de energia que carrega com si a cada gole na xícara quentinha. Devemos isso à cafeína, um poderoso estimulante que, em doses extremas, pode levar à morte.

Recentemente, o Japão registrou sua primeira morte por overdose de cafeína em um jovem de 20 anos que trabalhava no turno da madrugada em um posto de gasolina. Segundo reportagem da BBC, as autoridades de saúde japonesas informaram que a vítima faleceu porque ingeria grandes quantidades de bebidas ricas em cafeína para se manter acordado.

Segundo a Autoridade Europeia de Segurança Alimentícia, ingerir meia a três xícaras de café por dia pode ajudar a melhorar o rendimento de atividades físicas e intelectuais, mas se ultrapassada essa quantidade, a pessoa pode experimentar irritação, insônia e até complicações cardíacas.

Leia mais:

Contínua dispersão geográfica

OMS anuncia que mpox ainda figura como emergência em saúde pública global

Proibição

Anvisa atualiza regras sobre o uso dos 'chips da beleza'

'efeitos adversos'

Pesquisa aponta que 29% dos brasileiros têm algum medo com relação às vacinas

Impacto econômico de R$ 10,4 bi

Uma a cada dez mortes no Brasil pode ser atribuída ao consumo de ultraprocessados, diz Fiocruz

Os sintomas de overdose de cafeína podem incluir o pulso acelerado, vômito, diarreia, letargia e sensação de desorientação. Além do café preto, a cafeína pode ser encontrada em chás, energéticos e medicamentos, por exemplo. Conheça a quantidade da substância que está presente em alguns alimentos e produtos:

1 xícara normal de café contém 260 mg de cafeína
¼ de litro de chá preto contém entre 30 mg e 80 mg de cafeína
1 lata de energético tem cerca de 80 mg de cafeína
1 barra de chocolate amargo tem 20 mg de cafeína
1 comprimido para enxaqueca ou gripe pode conter 130 mg de cafeína

(com informações do site Bolsa de Mulher)