A secretaria municipal de Saúde de Arapongas (Região Metropolitana de Londrina), apresentou nesta segunda-feira (23) o primeiro LIRAa (Levantamento Rápido do índice de Infestação por Aedes aegypti) de 2023.
Segundo os dados, Arapongas apresenta índice 2,2%, representando risco médio de infestação pelo mosquito Aedes aegypti – causador de doenças como dengue, zica e chikungunya.
No distrito do Campinho, o índice foi de 4,5% e em Aricanduva, 3,3% - considerados índices de alto risco de infestação. Os números são de 9 a 13 de janeiro.
Leia mais:
Brasil recupera certificado de eliminação do sarampo após cinco anos
Campanha médica promove evento focado na prevenção de arritmias em Londrina
Infestação de dengue atinge 3,3% e coloca Londrina em estado de alerta
Brasil tem 66,5 mil pessoas à espera de transplantes de órgãos, diz relatório
O método simplificado mostra os indicadores que permitem conhecer a distribuição do mosquito transmissor da dengue na área urbana e também nos distritos (Campinho e Aricanduva).
De acordo com o coordenador do Controle de Endemias, os números geram alerta.
“Este período climático, que mistura chuvas e dias abafados, facilita a proliferação do mosquito. Sempre digo que, se cada um tirar pelo menos 10 minutos semanais para a verificação dos quintais, e também dos ambientes internos, é possível eliminar os focos de água parada e, dificultar o surgimento do mosquito”, disse Pardini.
O Boletim Epidemiológico semanal da dengue em Arapongas deve ser publicado nesta quarta-feira, 25.
Equipes dos agentes de combate às endemias têm intensificado a atuação em todas as regiões. “ Temos 70 agentes. Cada agente é responsável por mil imóveis. Sendo assim, a cooperação de toda a população é fundamental para um resultado positivo”, acrescentou Pardini.
Durante o LIRAa, em Arapongas, foram inspecionados 2.149 imóveis. Em Aricanduva, 184 e no Campinho 154.