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Tecnologia inovadora

Fab.i HU registra patente de impressão 3D para tratar linfedema pós-mastectomia

Redação Bonde com assessoria de imprensa
12 fev 2025 às 14:07

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Divulgação/Assessoria HU Londrina
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O Laboratório de P&D e Fabricação Digital do HU (Fab.i HU) registrou uma nova patente de prodecimento que melhora a eficácia do tratamento do inchaço progressivo (linfedema crônico) que ocorrem nos membros após cirurgias de mastectomia sobre áreas  de fibrose. Desenvolvida com tecnologia de impressão 3D, a  “Fibroplaca de compressão terapêutica para quebra de fibrose” foi registrada no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Intelectual) com intermédio da Aintec (Agência de Inovação Tecnológica), em nome da UEL (Universidade Estadual de Londrina).


O linfedema é uma das principais sequelas decorrentes do tratamento cirúrgico do câncer de mama, e ocorre quando há uma manifestação patológica do sistema linfático. É uma alteração de difícil tratamento e pode ocasionar um processo inflamatório crônico com fibrose (espessamento e endurecimento), aumento do volume do braço, alterações de pele e sensibilidade, entre outros sintomas que podem implicar em prejuízos psicossociais para a paciente, como redução da autoestima e problemas com aceitabilidade social.

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Para auxiliar no tratamento desta alteração o Fab.i desenvolveu uma placa cujo relevo, quando pressionado sobre a lesão, promove a quebra do tecido fibrótico, melhorando a drenagem e a circulação linfática no membro afetado. O produto foi  testado durante 12 semanas em uma paciente com linfedema crônico no braço esquerdo, pós-mastectomia e com extensa área de fibrose na região do antebraço. 

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Os resultados mostraram uma redução do volume do membro e da área de fibrose, somando-se ao tratamento fisioterápico conservador já existente. “Braço mais leve, pele menos esticada e região mais amolecida ao toque”, relata uma paciente após os testes. 


O produto foi idealizado pela docente do departamento de Fisioterapia/CCS/UEL, Ana Paula de Melo Ferreira juntamente com a equipe do Fab.i HU, responsável pelo desenvolvimento e prototipação, os docentes Cláudio Pereira de Sampaio/CECA/UEL e Sonia Fabris/CCS/UEL e os bolsistas Lucas Maiola Astolfo, Tiffany Maria Pimenta Silva e José Antonio Vicentin. 


Inovação


A placa pode ser produzida por meio de impressão 3D ou injeção plástica, atendendo assim à demanda do mercado interno e externo, o que reafirma a importância do registro de patente que garante à UEL, o reconhecimento e os direitos de propriedade. 

Para a docente Sonia Fabris o processo de desenvolvimento e patenteamento deste produto é significativo, pois representa a consolidação do HU-UEL como uma instituição hospitalar com visão contemporânea e inovadora, e um importante Centro de Inovação na área da saúde pública do estado do Paraná.
 
“Representa a consolidação de todo o trabalho que o Fab.i HU, vem desenvolvendo nos últimos anos tendo como base a pesquisa científica, tecnológica,  inovação na área de saúde em cooperação com a Assessoria de Inovação,  com o setor acadêmico e as parcerias público/privadas que nos possibilita e capacita cada vez mais à gerar, aplicar e disseminar conhecimentos em P&D e Fabricação digital em áreas correlatas, em benefício da saúde pública”, afirma a docente.

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