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Há complicações

Varizes atingem cerca de 40% da população; tire suas dúvidas sobre o tema

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
06 ago 2020 às 10:40
- iStock
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As varizes caracterizam uma doença que acomete 40% da população brasileira adulta, segundo a SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular). As mulheres são as mais afetadas pela doença, correspondendo a 70% dos casos.


A aparência incomoda, mas a sensação de pernas pesadas, cansaço, dores e até câimbras assombram as pessoas.

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Rogério Yoshikazu Nabeshima, cirurgião vascular de Apucarana, explica que as varizes são veias dilatadas, tortuosas e com a presença de refluxo.

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"As veias têm a função de levar o sangue das pernas em direção ao coração, porém, quando ocorre o refluxo, ao invés do sangue fluir para o coração, ele desce e fica retido nas pernas e pés, ocasionando os sintomas característicos”, comenta.

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Nabeshima observa que as varizes precisam ser tratadas de forma adequada. "A falta de cuidado médico pode levar a complicações como flebite (inflamação das veias), úlceras venosas (feridas) e até predispor à formação de TVP (Trombose Venosa Profunda).


"A trombose ocorre quando há a formação de coágulos (trombos) nas veias profundas da perna, bloqueando ou dificultando a passagem de sangue, causando muita dor e edema no membro acometido. Além disso, as complicações comprometem a mobilidade e, consequentemente, a qualidade de vida”, ressalta.

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Especialista em cirurgia vascular e cirurgia endovascular, ele faz questão de explicar uma dúvida muito comum: a diferença entre vasinhos (telangiectasias) e varizes. "Varizes são veias dilatadas e tortuosas com calibre acima de 3mm de diâmetro, que ficam saltadas à pele. Já os vasinhos são veias bem fininhas e incomodam mais pelo aspecto estético, embora também possam causar sintomas”, sublinha.


Tratamentos

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O cirurgião vascular observa que há uma gama de tratamentos para o paciente. Para ele, não existe um tratamento ideal para varizes, mas sim, o mais indicado de acordo com cada paciente. Porém, em linhas gerais, para casos de telangiectasias (vasinhos), o mais comum é a escleroterapia, mais conhecida como aplicação.


"Para varizes reticulares (maiores que vasinhos e menores de 3mm de diâmetro), pode-se também optar por aplicação, microcirurgias com anestesia local, aplicação de espuma e laser transdérmico. Já em casos de varizes tronculares (acima de 3mm de diâmetro), que representam maior gravidade, o melhor tratamento é o cirúrgico. A cirurgia pode ser convencional, e através de métodos ablativos como o laser endovenoso ou a radiofrequência”, complementa as opções.

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Cirurgia de varizes


Outra dúvida frequente, segundo Nabeshima, é se o sistema circulatório fica comprometido com as veias retiradas.


"A cirurgia não compromete o sistema vascular da pessoa, uma vez que as veias afetadas pelas varizes são superficiais e não representam significativamente a quantidade de sangue no sistema venoso dos membros inferiores. Além disso, são veias doentes que comprometem a circulação venosa”, diz.

"A mesma lógica é aplicada também no caso da veia safena. Quem não tem a safena, pode utilizar outras veias do corpo ou até algumas artérias, como a artéria radial ou a artéria da mama interna. Deve-se lembrar que a retirada da veia safena só será feita se ela estiver comprometida. E nesses casos, uma veia safena dilatada e insuficiente, não tem condições de ser utilizada como ponte para cirurgias cardíacas ou para enxertos em membros inferiores”, esclarece.


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