A insônia, por si só, já é um problema, mas também pode ser sintoma de outras questões.
Ansiedade e depressão são duas condições que podem gerar a dificuldade para dormir, afirma Helena Hachul, médica e pesquisadora do Instituto do Sono.
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Os insones podem ser identificados, de forma geral, quando há dificuldade para dormir três vezes por semana nos últimos três meses. Também é necessário haver repercussões no dia seguinte, como irritabilidade. "Notamos que o sono não está adequado quando você acorda e não está disposto para enfrentar o dia", diz a especialista.
De acordo com ela, é comum haver confusão entre insônia e privação de sono. No segundo caso, por conta da vida agitada em grandes cidades e de uma realidade conhecida como 24/7 (conexão constante, 24h por dia, sete dias por semana), é comum ter pouco tempo para dormir.
Também pode haver uma má percepção do sono quando a pessoa acha que tem insônia ou que descansou menos do que realmente dormiu. Isso muitas vezes está ligado a uma expectativa muito elevada em relação à qualidade do sono que se terá.
Para o descanso completo, o ser humano precisa passar metade do tempo em um sono superficial e a outra metade dividida entre sono profundo e REM (rapid eye movement, em inglês; no qual ocorrem os sonhos). Para maiores chances de sucesso no descanso, é importante ter bons hábitos de vida (boa alimentação e exercício físico regular) e praticar a higiene do sono.
Fazem parte dessa higiene atividades relaxantes para a noite, diminuir a iluminação do ambiente, evitar comidas pesadas que prejudicam a digestão e bebidas estimulantes, além de evitar ficar olhando o celular. "O banho morno sempre ajuda", afirma Hachul.
Se mesmo assim o sono não vier, vale consultar um especialista.