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Veja as dicas!

Psicólogo orienta pais sobre cuidados e atividades com crianças durante o isolamento

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
31 mar 2020 às 11:00
- Reprodução/Pixabay
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Com o período de isolamento social, adotado como medida preventiva para evitar a disseminação do coronavírus (Covid-19), as rotinas mudaram para adultos e crianças. Rafael Pavani, psicólogo cognitivo-comportamental e professor de psicologia na Faculdade Pitágoras, explica os principais cuidados e atividades que podem ser desenvolvidas durante a quarentena para preservar a saúde mental das crianças. Ele dá dicas para que pais e responsáveis mantenham uma rotina que gere menos impacto negativo para elas.

1. Conversar sobre a necessidade do isolamento social

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Pavani explica que é importante conversar com as crianças sobre o que está acontecendo. "A rotina da família tem mudado, assim como a da cidade. A criança sente essas mudanças e, de repente, algo não dito a ela pode gerar uma ansiedade muito maior ao desconhecido. Por isso, a forma mais adequada é explicar de maneira simples, para não assustar e sim oferecer conforto e amparo nesse momento”.

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2. Falar sobre o coronavírus, prevenção e cuidados básicos

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"É interessante explicar para a criança o que está acontecendo, já que nas redes sociais e nos meios de comunicação esse assunto está sendo falado a todo momento. Devemos trabalhar, principalmente, sobre a prevenção e os cuidados básicos que devem ser realizados em casa, orientando sobre ações simples, como lavar as mãos e manter seus objetos e brinquedos limpos”, esclarece o especialista.


3. Manter uma rotina durante a quarentena

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A rotina tem papel fundamental na dinâmica deste período, principalmente porque a maioria das escolas já estão disponibilizando vídeo-aulas e lista de exercícios online. "Por isso é importante reforçar que as crianças não estão de férias. Colocar em prática uma rotina de horários, tanto de estudos como de atividades extras, faz toda a diferença. Por estarem muito tempo em casa, a criança precisa ser estimulada a continuar os estudos e ao lazer como forma de trabalhar ansiedades e angústias decorrentes desse momento delicado”, afirma.


4. Cuidar da saúde mental das crianças para que elas não fiquem impacientes e ansiosas

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Atividades lúdicas são ideais e podem ser colocadas em práticas conforme o espaço e o ambiente disponíveis – o mesmo vale para algumas modalidades de esporte. "É importante no dia a dia trazer atividades que estimulem a criatividade das crianças, pensando no seu desenvolvimento como um todo: social, cognitivo e emocional, assim como manter uma alimentação saudável” explica Pavani. "Estar atento ao comportamento da criança é uma forma de entendê-la: ouvindo-a e incentivando a rotina infantil, que pode muitas vezes ajudar toda família amenizando a angústia de todo ambiente, complementa.


5. Dicas para o dia a dia durante o distanciamento social

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O psicólogo reforça que a dica principal é tentar levar com suavidade o período de quarentena e ajustar, como for possível, já que muitos pais estão trabalhando em home office. Por isso, o profissional separou algumas sugestões:


a) Horário de estudos para crianças não perderem a rotina (atividades escolares ou mesmo a leitura de um livro);

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b) Atividades da rotina da casa: pode-se aproveitar para inserir a criança na rotina da casa e suas responsabilidades, dependendo de sua idade. Dessa forma, o pequeno também pode perceber seu papel na família, desde cuidar do cachorro, arrumar o quarto, ajudar a preparar as refeições ou lavar uma louça;


c) Assistir TV e usar o computador são atividades que devem ser liberadas com cautela. O ideal é que o horário seja controlado, até porque há um excesso de notícias negativas circulando e podem gerar ansiedade. O mesmo vale para o uso de videogames;


d) Aproveitar momentos familiares é a dica de ouro, pois neste período a companhia familiar traz conforto e é uma oportunidade para estreitarmos os laços;

e) Aproveitar um pouco de ócio. A criança pode experimentar momentos sem atividades ou com brincadeiras sem finalidade pedagógica. Apenas não fazer nada ou brincar com algo que traga satisfação gera também bem-estar. O ócio é criativo! E isso vale para os adultos também.


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