Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Evite problemas!

Manter hábitos antigos após a bariátrica pode colocar em risco resultados

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
25 fev 2020 às 09:14
- Reprodução/Pixabay
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A gastroplastia, também chamada de cirurgia bariátrica ou redução do estomago, é uma das opções mais indicada para quem está lutando contra os problemas relacionados à obesidade. Carina Fernandes Barbosa, cirurgiã do aparelho digestivo que atua na Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, revela que o procedimento pode ajudar a reduzir diabetes, hipertensão, enxaqueca, depressão, apneia do sono, colesterol alto, asma, esteatose hepática, doença do refluxo, ovários policísticos, incontinência urinaria, osteoartrite, varizes e gota.

No entanto, segundo a especialista, para obter e manter os bons resultados com o procedimento, é fundamental promover uma mudança de hábitos.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


"O reganho de peso pós-cirurgia bariátrica, normalmente, está vinculado à ausência de mudança no estilo de vida dos pacientes. A falta de atividade física, más escolhas alimentares e o não acompanhamento psicológico estão entre os agravantes”, alerta a médica.

Leia mais:

Imagem de destaque
Vivência do mountain bike

Alvo Bike terá palestra sobre alinhamento do corpo e da mente no ciclismo

Imagem de destaque
Comportamento de apatia

Síndrome do Tédio também afeta saúde mental no ambiente de trabalho

Imagem de destaque
Mulheres são mais afetadas

Câmara aprova inclusão de políticas públicas para Burnout no SUS; especialistas comentam

Imagem de destaque
Caso Iza

Entenda os impactos emocionais e a importância do suporte psicológico para gestantes


De acordo com dados de 2017 da SBCBM (Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica), cerca de 15% das pessoas que fazem o procedimento não conseguem manter bons resultados.

Publicidade


Para combater esses números, a médica conta que a Rede São Camilo de São Paulo criou um programa que é conduzido por uma equipe multidisciplinar, cujo foco é dar suporte especializado aos pacientes que realizam a cirurgia.


"A equipe é composta por nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas e/ou preparadores físicos. Esse time, juntamente com o cirurgião bariátrico, acompanha o paciente desde a pré-cirurgia até o pós-operatório, dando todo o apoio necessário na jornada da cirurgia bariátrica”, aponta.

Publicidade


O acompanhamento é feito individualmente através de consultas e o direcionamento pode variar para cada paciente. "Em alguns casos, como da obesidade mórbida, por exemplo, o tratamento é crônico e multifatorial, e depende de diversos profissionais atuando em sua área específica para que seja possível identificar as causas e definir a melhor abordagem”, explica.


Além disso, também são realizados encontros periódicos, onde os pacientes têm a oportunidade de conhecer pessoas que vivenciaram situações parecidas e podem compartilhar suas experiências. "Essa troca é muito rica, os pacientes encontram apoio uns nos outros e encaram as mudanças físicas e emocionais com mais disposição”, comenta Dra. Carina.

Publicidade


Protocolo ERAS reduz tempo de recuperação


Indicada para pacientes com IMC acima de 35 ou 40, com comorbidades, e para aqueles com IMC acima de 30, portadores de Diabetes Mellitus tipo 2, insulinos dependentes com difícil controle da doença, a bariátrica pode ser realizada por diferentes métodos.

Publicidade


A cirurgiã cita o Bypass Gástrico em Y de Roux e a Gastrectomia Vertical, podendo ser feita por cirurgia robótica, como as opções que permitem recuperação mais rápida, sobretudo quando aliadas ao Protocolo ERAS (Enhanced Recovery After Surgery, Otimização da Recuperação Pós-Operatória).


Trata-se de um conjunto de práticas aplicadas ao pós-operatório, que integra as equipes médicas às multidisciplinares com o objetivo de alinhar processos para reduzir complicações no pós-operatório e, consequentemente, diminuir também o tempo de internação hospitalar.

"As práticas promovem uma cirurgia sem grandes cortes, drenos ou sondas, portanto questões como dor pós-operatória e náuseas são mínimas”, comemora.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade