Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Pesquisa brasileira

Estudo mostra que corticoide reduz gravidade de efeitos da Covid-19

Agência Brasil
03 set 2020 às 09:55
- Acácio Pinheiro/Agência Brasília
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Pesquisa feita por um grupo de hospitais e institutos de pesquisa brasileiros mostrou que o uso do anti-inflamatório corticoide dexametasona diminui os dias com respiração artificial em pacientes adultos hospitalizados com SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) causada pela Covid-19.


O estudo foi publicado nesta quarta-feira (2) no periódico científico Jama (Journal of the American Medical Association).

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Segundo a pesquisa, o número de dias fora do respirador artificial foi maior nos pacientes tratados com dexametasona (média de 6,6 dias) do que no grupo controle (média de 4 dias). O aumento de tempo fora do respirador artificial significa menor risco de complicações decorrentes da permanência nas unidades de tratamento intensivo (UTI), liberação de leitos e economia de recursos humanos e financeiros.

Leia mais:

Imagem de destaque
Vivência do mountain bike

Alvo Bike terá palestra sobre alinhamento do corpo e da mente no ciclismo

Imagem de destaque
Comportamento de apatia

Síndrome do Tédio também afeta saúde mental no ambiente de trabalho

Imagem de destaque
Mulheres são mais afetadas

Câmara aprova inclusão de políticas públicas para Burnout no SUS; especialistas comentam

Imagem de destaque
Caso Iza

Entenda os impactos emocionais e a importância do suporte psicológico para gestantes


A pesquisa foi realizada pelo grupo Coalizão Covid-19 Brasil, formado pelo Hospital Israelita Albert Einstein, HCor, Hospital Sírio-Libanês, Hospital Moinhos de Vento, Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Beneficência Portuguesa de São Paulo, BCRI (Brazilian Clinical Research Institute) e BRICNet (Rede Brasileira de Pesquisa em Terapia Intensiva).

Publicidade


O estudo ocorreu de 17 de abril a 21 de julho. Participaram 299 pacientes com síndrome respiratória aguda grave causada pela covid-19, submetidos a ventilação mecânica (respiração artificial) em 41 UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) brasileiras.


Por meio de sorteio, os pacientes receberam dexametasona e suporte clínico padrão (151 pacientes) ou apenas suporte clínico padrão (no grupo de controle, com 148 pacientes). A dexametasona foi usada por via endovenosa na dose de 20 miligramas (mg) durante 5 dias e 10 mg durante 5 dias.


Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, a aplicação clínica da dexametasona é frequente, principalmente pelos efeitos anti-inflamatórios. Porém, sua ação pode provocar vários efeitos colaterais, os mais comuns a elevação da glicose do sangue, aumento da pressão arterial, ganho de peso, inchaço e, com uso prolongado, osteoporose e insuficiência suprarrenal.

De acordo com a pesquisa brasileira, não foi detectada evidência de risco maior no tratamento com dexametasona em relação a novas infecções, alterações da glicose e outros eventos adversos sérios. A droga, no entanto, só deve ser tomada por recomendação médica.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade