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Entenda a relação entre dor de cabeça e bruxismo de vigília

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
06 nov 2019 às 08:25
- Divulgação
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Ninguém está livre de sentir uma dor de cabeça de vez em quando. Nesse caso, um analgésico é uma boa opção para proporcionar o alívio. Entretanto, quando os episódios acontecem com regularidade, podem ser provocados pela cefaleia tensional, um mal que acomete entre 28% a 74% dos brasileiros com duração que pode variar entre meia hora e muitos anos.

Os sintomas da cefaleia tensional são: uma pressão leve a moderada localizada na testa ou na região próxima ao pescoço ou mesmo em toda a cabeça, que costuma vir acompanhada por desconforto na nuca, nos ombros e nas costas, que são resultado da contração muscular característica de quem apresenta esse tipo de quadro.

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Outro possível motivo para a dor de cabeça é o bruxismo de vigília, que atinge cerca de 80% da população do país e é caracterizado pelo hábito de tensionar a mandíbula de forma inconsciente durante o dia. Nesses casos, engolir um comprimido não é a melhor opção. "Os remédios apenas cortam o impulso da dor e não agem sobre a causa”, explica Alain Haggiag, cirurgião dentista e diretor clínico da LIVA. "Além disso, nos casos de bruxismo de vigília, muitas vezes o sistema nervoso central é sensibilizado e acaba entendendo diversos estímulos como se fossem sinais de dor”, acrescenta.

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Para reverter esses quadros, Haggiag desenvolveu o DIVA, sigla para Dispositivo Interoclusal de Vigília, um aparelho que deve ser colocado entre os dentes para evitar a contração dos músculos localizados na lateral da cabeça e na mandíbula. Além de ajudar na reeducação do indivíduo, que passa a perceber quando as contrações estão acontecendo fora de hora e evita que elas prossigam, o dispositivo leva a um novo ajuste do envio dos sinais dolorosos para o cérebro, diminuindo a sensibilização à dor. Assim, o problema é tratado de maneira verde, ou seja, natural, sem o uso de medicamentos, que podem mascarar uma doença e levar ao chamado efeito rebote, quando o organismo se acostuma com a droga e, por isso ela não faz mais o mesmo efeito, o que pode desencadear efeitos colaterais, como irritação estomacal e problemas no fígado.

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Além disso, pelo que tudo indica, os impactos benéficos desse tratamento vão além do esperado. "Minha experiência clínica tem mostrado que os pacientes que fazem uso dele estão apresentando melhoras também em outros tipos de dores, mesmo em partes do corpo que estão longe da boca, provavelmente por causa da relação do DIVA com o sistema nervoso, e agora vamos começar um estudo para confirmar essa informação”, conta o especialista.


Se você tem bruxismo noturno, o seu dentista poderá sugerir a utilização de uma placa de relaxamento muscular e de proteção dental. Em relação ao bruxismo de vigília, se estiver associado às cefaleias tensionas, aos distúrbios da ATM (Articulação Temporomandibular) e aos zumbidos, a intervenção clínica é de extrema importância.


Haggiag indica um tratamento que compreende terapia cognitiva comportamental (com técnicas de reversão de hábitos), terapias físicas (fisioterapia, termoterapia) e as técnicas de biofeedback, cada vez mais eficientes.

"Após longos e frutíferos anos de pesquisas, iniciadas na Universidade de Paris em 2004 e complementadas na Faculdade de Odontologia da USP (Universidade de São Paulo) e no Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da USP, desenvolvi um tratamento absolutamente inovador para o controle destes distúrbios. É um tratamento reversível, não invasivo, que não requer o uso de nenhuma substância química e que, por consequência, não apresenta praticamente nenhuma contra indicação”, finaliza o cirurgião dentista.


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