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Entenda a diferença entre os exames de endoscopia e colonoscopia

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
17 dez 2019 às 08:43
- Reprodução/Pixabay
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É muito comum sentir dores na barriga, no estômago ou até mesmo certos desconfortos que não sabemos a origem ou a causa. Para isso, existem alguns exames que são feitos no intuito de diagnosticar a causa, como a endoscopia e a colonoscopia.

Segundo Vitor André Abrantes, médico endoscopista e colonoscopia do HSANP, a endoscopia digestiva alta é um exame indicado para avaliação diagnóstica tanto pelo aspecto das alterações visualizadas quanto pela possibilidade de realização de biópsias e, quando possível, tratamento das doenças da parte superior do tubo digestivo, incluindo o esôfago, o estômago e a porção inicial do duodeno.

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"Esse exame é realizado introduzindo-se pela boca um aparelho flexível com iluminação central que permite a visualização de todo o trajeto examinado. O exame pode ser realizado com anestesia tópica (um spray de anestésico na garganta) ou com sedação, utilizando medicação administrada por uma veia para permitir que você relaxe e adormeça", aponta.

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Já a colonoscopia, conforme explica Abrantes, é o exame endoscópico do cólon (intestino grosso) e muitas vezes também do íleo terminal (porção final do intestino delgado). Ele também é realizado introduzindo-se pelo anus um aparelho flexível com iluminação central que permite a visualização de todo o trajeto examinado.

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"Além da inspeção da superfície intestinal, a colonoscopia permite também a realização de biópsias que podem ser úteis no estabelecimento do diagnóstico. Procedimentos terapêuticos também podem ser realizados durante a colonoscopia e, entre eles, o mais frequente é a polipectomia, que consiste remoção de pólipos", explica.


Abrantes afirma que os exames não são complicados de se fazer, mas têm indicações diferenciadas. A endoscopia é aconselhada para identificar a causa de uma hemorragia digestiva, detectar inflamações como esofagite, gastrite, duodenite, úlceras, pólipos, varizes, tumores do esôfago, do estômago e do duodeno. Já a colonoscopia é indicada quando se sente dores abdominais de origem desconhecida, sangramento intestinal, investigação de diarreia crônicas de constipação intestinal, suspeita de neoplasias (tumores), diverticulose, colite actínica, colite isquêmica, hemorragia para câncer de cólon e reto, seguimento de pólipos, após cirurgia e doenças inflamatórias intestinais.

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"Os cuidados para realização do exame vão desde uma alimentação restrita até jejum absoluto de oito horas e medicação para limpeza das regiões que serão analisadas, afinal, quanto mais limpo o órgão estiver, melhor será a validade do exame. É muito importante ficar atento as instruções do médico antes e após o exame", pontua Abrantes.


É necessário um termo de autorização para a realização dos exames, informações pessoais sobre doenças prévias e atuais, medicamentos em uso constante, cirurgias já realizadas e alergias são itens essenciais. Em todos os casos, o paciente precisa estar sedado. Além disso, é obrigatória a presença de um acompanhante entre 18 e 65 anos de idade e sem criança de colo. Sem o acompanhante o exame não será realizado.

"Os exames duram cerca de 15 minutos para a endoscopia digestiva alta e de 20 a 30 minutos para a colonoscopia. Após o exame, o paciente permanece pelo menos mais 30 minutos na sala de recuperação sob monitoramento e observação, sob vigilância médica e enfermagem. No dia do exame o paciente não poderá dirigir, pilotar motocicleta, manipular instrumentos cortantes nem mesmo assinar documentos devido ao efeito residual dos sedativos", finaliza o especialista.


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