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Entenda a diferença entre a Doença de Crohn e a retocolite

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
27 dez 2019 às 09:28
- Reprodução/Pixabay
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A Doença de Crohn e a retocolite ulcerativa pertencem a um grupo de condições chamado DII (doenças inflamatórias intestinais). Ao redor do mundo, o número de pessoas afetadas pelas DII ultrapassa cinco milhões. Apesar de acometerem a mesma parte do corpo - o sistema digestivo – as enfermidades atuam de maneiras distintas no organismo.

A Doença de Crohn se manifesta por uma inflamação crônica do trato gastrointestinal, que pode afetar desde a boca até o ânus. Já a retocolite ulcerativa se manifesta por meio da inflamação do reto e do cólon, podendo ocasionar úlceras. "Ambas são doenças crônicas e suas causas ainda não puderam ser identificadas com precisão. O que se sabe hoje é que as duas enfermidades impactam e muito a qualidade de vida do paciente. Daí a importância de se falar sobre as condições. O conhecimento ainda é a melhor ferramenta para buscar o diagnóstico e iniciar o tratamento indicado pelo especialista”, explica Flavio Steinwurz, gastroenterologista e presidente da Organização Panamericana de Crohn e Colite.

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Para esclarecer as dúvidas sobre as doenças, o dr. Steinwurz elencou as principais diferenças entre elas:

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As possíveis causas

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"As causas da doença de Crohn e da retocolite ulcerativa ainda são pouco conhecidas. No entanto, estudiosos da área acreditam que alguns fatores podem estar envolvidos no desenvolvimento de ambas, tais como: alterações imunológicas, fatores genéticos e ambientais”, comenta o especialista.


Os sintomas

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Ambas são condições reincidentes, ou seja, há momentos em que os sintomas estão ativos e outros em que são poucos ou inexistentes (conhecido como fase de remissão). O tipo e a severidade dos sintomas, assim como a frequência, variam de pessoa para pessoa.


Na retocolite ulcerativa, os sinais mais comuns são: diarreia, perda de apetite, perda de peso, febre e anemia. Já na Doença de Crohn, os principais sintomas são: diarreia ou necessidade constante de ir ao banheiro, sangramento retal, cólica ou dor abdominal, constipação, perda de peso, febre, cansaço, náusea e perda de apetite.

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O diagnóstico


Tanto a Doença de Crohn quanto a retocolite ulcerativa são diagnosticadas com base em três fatores:

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• Sintomas apresentados pelo paciente;


• Exames complementares, como a tomografia e a colonoscopia;

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• Exames patológicos, aqueles em que se analisa um pequeno fragmento do intestino e, normalmente, é retirado durante a própria colonoscopia.


Após o diagnóstico, o médico prescreve o tratamento mais adequado para cada caso. O objetivo é controlar os sintomas, evitar fases de recaída e promover a remissão da doença. Um tratamento de sucesso deve reduzir a intensidade e frequência das recidivas, fazer com que a doença não permaneça ativa e reduzir o impacto na vida do paciente.

"Tanto na Doença de Crohn quanto na retocolite ulcerativa, o objetivo do tratamento não é apenas aliviar os sintomas durante a fase de recaída, mas sim manter a doença sob controle. E, claro, permitir que o paciente tenha uma melhor qualidade de vida”, finaliza Steinwurz.


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