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A importância do cálcio

Confira mitos e verdades sobre a fragilidade óssea

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
03 out 2019 às 09:34
- Reprodução/Pixabay
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Cerca de 99% do total do cálcio do organismo está nos ossos, o que representa cerca de 1 a 1,3 quilos. A presença do nutriente garante não só a saúde óssea, mas também estoca o mineral para outras funções orgânicas.

O esqueleto é considerado um grande reservatório de cálcio, sendo o tecido ósseo reconhecido como importante depósito de minerais para o corpo humano. Entretanto, a fragilidade óssea está relacionada com a falta de cálcio no corpo inteiro e não apenas nos ossos.

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"Sem cálcio, por exemplo, o coração não iria bater e a respiração ficaria prejudicada. Isso porque o cálcio é responsável pela transmissão de impulsos nervosos e por processos vitais de contratilidade muscular, como do músculo cardíaco (coração) e do diafragma, responsável pela respiração”, comenta Ana Paula Del’Arco, nutricionista e consultora da Viva Lácteos.

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Pensando na importância do cálcio para a saúde do corpo, especialmente na parte óssea, Ana Paula explica alguns mitos e verdades sobre a chamada fragilidade óssea. Confira abaixo:

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Os ossos ficam frágeis porque não há cálcio no corpo


Verdade. Frente a funções tão importantes do cálcio - sem desmerecer a função estrutural do esqueleto humano -, os ossos também são estoques de cálcio para o corpo, caso a ingestão de cálcio seja inadequada durante todo o curso da vida. Se não houver um consumo adequado por meio da alimentação, o corpo vai sequestrar o cálcio do esqueleto - o ‘grande reservatório’ - para cumprir as funções vitais do organismo, e isso faz com que os ossos fiquem frágeis.

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A fragilidade óssea pode culminar no quadro clínico da osteoporose, uma doença silenciosa que afeta a arquitetura dos ossos. "Em uma analogia simples, é como uma esponja de lavar louças: o osso com osteoporose se assemelha à uma esponja gasta, onde os furos são mais largos e a estrutura não se apresenta tão firme; e o osso saudável é como uma esponja nova, tem pequenos furinhos e uma estrutura rígida e firme”, explica a nutricionista.


Não é possível prevenir a fragilidade óssea

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Mito. Consumir a quantidade necessária de cálcio durante toda a vida evita que o corpo precise sequestrar o cálcio do esqueleto para cumprir as funções vitais, evitando, assim, a fragilidade óssea. A prevenção deve ser iniciada na infância, com o consumo adequado de cálcio durante a formação da matriz óssea, e em todas as fases subsequentes da vida, para que o organismo não precise recrutar o cálcio que faz parte da estrutura óssea do esqueleto, não fragilizando a arquitetura óssea.


Segundo o Institute of Medicine, um adulto entre 19 e 50 anos deveria ingerir em média 1000 mg de cálcio por dia, havendo adequações nas quantidades de ingestão na infância e na senescência, bem como em períodos de gestação e lactação para a mulher, como especificado no quadro abaixo.

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Divulgação
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Ana Paula também destaca que outros fatores, ao longo do curso da vida de um indivíduo, podem contribuir com a fragilidade óssea. Fatores dietéticos não são os únicos responsáveis, mas também fatores genéticos, o estilo de vida, a falta de prática de atividade física, a composição corporal e o equilíbrio hormonal.


Consumir alimentos a base de leite suprem o cálcio do organismo

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Verdade. Para suprir as necessidades de ingestão de nutrientes existem as recomendações dietéticas, que direcionam a população para consumir determinados grupos de alimentos, que são fontes de nutrientes. A icônica Pirâmide dos Alimentos recomenda o consumo de três porções de lácteos ao dia para o suprimento da ingestão de cálcio, tendo como base uma população adulta e saudável.


A fase crítica de formação da matriz óssea de um indivíduo ocorre durante toda a infância e dura até o final da puberdade, com pico de massa óssea por volta dos 25 anos (variando conforme o gênero), havendo declínio da massa óssea a partir dos 30 anos.

"Sendo assim, recomenda-se o consumo de cálcio desde o nascimento até o final da formação da matriz óssea, fase que a "dureza óssea" é determinada, continuando seu consumo em todas as fases ao longo do curso da vida”, finaliza a nutricionista.


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