A frase que muitos usam ao encontrar com um grande amor, "o coração salta pela boca" retrata bem a emoção de um coração palpitante. Agora isso tem comprovação científica, mas a prova não está no coração e sim no cérebro.
A Equipe Científica da Saúde e Patologia, do Centro de Pesquisa da Base Tecnológica para Ciência da Vida do Instituto da Riken, de Kobe (Hyogo), descobriu que a relação do romance com a dopamina é inédita. Até hoje era sabido que a dopamina, um neurotransmissor, está envolvida no controle de movimentos, no humor, na cognição e memória, mas não na recompensa do amor.
Segundo a pesquisadora que lidera a equipe, Kayo Takahashi, "essa alegria de fazer o coração saltar pela boca na relação amorosa foi comprovada cientificamente. O ser humano, quando olha para a pessoa amada, é suscetível a essa espécie de recompensa do prazer".
A partir desse anúncio, a reação cerebral à paixão e ao amor pôde ser explicada pela primeira vez. Ao ver a pessoa amada por foto ou pessoalmente, foi possível mensurar as atividades do neurotransmissor dopamina. O sistema de recompensa do prazer ao ser humano está no córtex orbitofrontal, onde também se localiza o sistema da reação ao ver a pessoa amada, ou esse sentimento de romance, amor ou paixão.
O resultado dessa pesquisa foi publicado na revista científica online suíça Frontiers in Human Neuroscience. O trabalho leva o nome de "Imaging the passionate stage of romantic love by dopamine dynamics".
(Com informações IPCDigital)