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Risco à vida

Caso de Urach levanta polêmica sobre uso de hidrogel

Agência Estado
03 dez 2014 às 10:03

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Reprodução
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Necrose, embolia pulmonar, infecções e até morte estão entre os riscos do uso do hidrogel, substância que tem em sua composição gel e microesferas de poliamida - semelhante ao plástico. O produto foi o que causou processo de infecção na modelo e apresentadora Andressa Urach, de 27 anos, internada em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Conceição, em Porto Alegre.

Andressa, que na noite desta terça-feira (2) ainda respirava com ajuda de aparelhos, aplicou hidrogel nos membros inferiores há cinco anos em uma clínica especializada, em São Paulo.

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O material é usado para o preenchimento de coxas e glúteos, em geral, de mulheres que buscam o corpo perfeito. Mas a prática não é recomendada por cirurgiões plásticos.


"É autorizado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), mas não para ser usado nessa magnitude. Ele tem função de fazer pequenos preenchimentos, como cicatrizes e preenchimentos na face, que se resolvam com 1 ou 2 ml da substância", diz o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, João de Moraes Prado Neto.

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Complicação


Cirurgião plástico e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Marco Cassol diz que o quadro de Andressa pode ter sido agravado pelo uso de duas substâncias. "O problema é que ela aplicou volume muito grande de hidrogel na coxa. Foram 400 ml. Além disso, tinha feito o uso do metacril antes." O metacril, segundo Prado Neto, é o polimetilmetacrilato, outro produto usado em preenchimentos, composto por substância semelhante ao acrílico.

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No caso do hidrogel, após ser aplicado com cânula, ele fica agregado ao músculo e faz com que ele inche, segundo Cassol. "Ele é considerado um preenchimento de longa permanência, mas nunca vai ser completamente absorvido pelo organismo."


Quando injetado com seringa, os riscos aumentam. "Com agulha, pode perfurar algum vaso, colocar a substância na corrente sanguínea e causar uma embolia pulmonar", afirma.

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O cirurgião plástico do Hospital das Clínicas de São Paulo Marcelo Olivan diz que o tratamento é complexo quando há infecção. "Não tem como retirar (o hidrogel) totalmente e com segurança. Ele se ramifica no tecido. Se um dos ramos estiver machucando o músculo, no processo de retirada, pode infeccionar. Para tirar o quadro infeccioso, é preciso retirar parte do músculo."


Segundo o último boletim médico da modelo, "a paciente encontra-se sedada e respirando com auxílio de aparelhos". Na tarde de segunda-feira, 01, Andressa foi submetida a uma cirurgia, com o objetivo de combater a infecção das pernas. O procedimento ocorreu normalmente, "não havendo nenhuma intercorrência".

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Andressa chegou ao hospital no sábado, dia 29, às 22h30, reclamando de fortes dores na coxa esquerda. No dia 21, ela havia passado por cirurgia para a retirada de hidrogel da perna e deixou o hospital bem. No domingo e anteontem ela repetiu o procedimento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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