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Assimetria de pálpebras pode indicar doença neurológica em mulheres

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
27 fev 2020 às 10:46

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Reprodução/Pixabay
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Rara, ainda sem cura e com um diagnóstico incomum, a doença conhecida como Miastenia Gravis se origina principalmente nas mulheres abaixo dos 35 anos cujo principal sintoma é a queda de uma ou de ambas as pálpebras.

"Além disso, a tendência é que os sintomas piorem com o calor e o cansaço, podendo ser acompanhados de visão dupla”, explica Maria Tereza de Moraes, neurologista do Hospital INC. "Pode haver fraqueza muscular em todas as partes do corpo e no processo de mastigação e deglutição. Os sintomas iniciais podem ser confundidos com uma rouquidão, refluxo gastroesofágico e, até mesmo, uma fraqueza de origem cardiológica”.

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O não tratamento pode levar o paciente a uma crise miastênica, definida como uma dificuldade aguda de engolir, respirar ou falar. Esta situação é uma urgência e deve ser imediatamente tratada com internamento e medicação adequadas. No Hospital INC, que conta com uma equipe completa para atender pacientes com Miastenia – neurologistas neuromusculares, cirurgiões torácicos, pneumologista, anestesiologistas, fisioterapeutas e fonoterapeutas – a incidência da doença é de 20 a 30 casos por ano.


Tratamento diferenciado

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O tratamento se divide em tratamento da doença e tratamento da crise, conforme explica Maria Tereza. "O tratamento da doença é realizado com medicamentos que controlam a imunidade do paciente, reduzindo a formação de anticorpos contra componentes da junção neuromuscular”, conta. "Já o tratamento da crise deve ser feito em UTI (Unidade de Terapia Intensiva), utilizando a plasmaferese (procedimento realizado num equipamento muito específico, com método semelhante à hemodiálise) ou a imunoglobulina humana, devido a seu efeito rápido sobre a doença", afirma.


Avanços tecnológicos


Os principais avanços para combater a doença são o uso de medicações imunobiológicas, em especial o Rituximab. É importante ressaltar, atesta Maria Tereza, que o paciente é sensível a diversos tipos de remédios, e a utilização deles pode piorar a doença ou desencadear uma crise miastênica.

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"São remédios corriqueiros, como relaxantes musculares, remédios para pressão arterial e para dor. Este fato faz com que os pacientes miastênicos sejam orientados quanto aos medicamentos que podem utilizar. Eles também necessitam de técnicas anestésicas especiais em qualquer procedimento cirúrgico que forem realizar, desde uma simples cirurgia plástica ”, alerta.


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