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Alzheimer: é possível prevenir? Especialista explica

Redação Bonde com Assessoria de imprensa
19 jul 2019 às 14:53

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- Divulgação
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De acordo com dados do Ministério da Saúde, 11,5% das pessoas com mais de 65 anos no Brasil sofrem com Doença de Alzheimer. No total, mais de 1 milhão de brasileiros são diagnosticados com esse tipo de doença. Diante desse quadro, é comum que as pessoas procurem medidas de prevenção. Mas será que elas realmente existem? O neurologista Gustavo Franklin explica sobre os chamados fatores protetores, que ajudam a reduzir as chances de que o indivíduo desenvolva a doença.

"A escolaridade é um dos fatores protetores da Doença de Alzheimer. Quanto maior o tempo de estudo, menor as chances de desenvolvimento dessa demência", comenta o especialista. Mas ele não é o único, de acordo com Franklin, existem outras medidas que também são importantes, como tratar a diabetes, manter os níveis de colesterol dentro da normalidade, tratar a hipertensão arterial, evitar o sedentarismo e o tabagismo, quando houver.

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No início deste ano, um estudo publicado na revista Nature Medicine revelou que a prática regular de atividades físicas é uma aliada contra o Alzheimer. O neurologista confirma essa teoria. "Exercício físico é capaz de produzir pequenas substâncias protetoras, que quando são geradas a longo prazo - por meio da atividade regular e continuamente - evitam ou diminuem a inflamação que leva à degeneração dos neurônios."

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A combinação de exercícios físicos e alimentação saudável faz muito mais do que proporcionar qualidade de vida. O neurologista afirma o cardápio também pode interferir positivamente na prevenção da doença. "A alimentação ideal é aquela que contém grandes quantidades de frutas, verduras, legumes, nozes e carnes brancas, como por exemplo, a dieta do mediterrâneo. O que existe por trás disso é o fato de que esses alimentos ajudam a controlar fatores como o colesterol e a pressão arterial e contribuem, ainda que indiretamente, na prevenção do Alzheimer."

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Além da prevenção, também é importante compreender que existem alguns fatores de risco, que elevam as chances de desenvolvimento da doença. Franklin destaca os seguintes: histórico familiar (quem tem um parente de primeiro grau com esse tipo de demência tem o dobro de chance de sofrer com ela se comparado ao restante da população), além dos outros aspectos citados anteriormente.


Outro ponto importante é que diferente do que muita gente pensa, não são apenas os idosos que podem ser acometidos pelo Alzheimer. "Embora a condição seja mais comum em pessoas com mais de 65 anos, pode afetar pacientes bem mais jovens, até mesmo antes dos 40 anos, mesmo sendo incomum. Esses casos normalmente estão relacionados a causas genéticas e hereditárias."

É importante diagnosticar o Alzheimer precocemente para realizar o tratamento adequado. "Atualmente, existem medicamentos capazes de melhorar os sintomas cognitivos da doença e, mais ainda, deve se tratar os distúrbios frequentemente relacionados, como Transtorno de Ansiedade, distúrbios do sono e alimentares, e alterações do comportamento, quando presentes", finaliza o especialista.


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