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Alimentação de bebês e crianças precisa de atenção

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
07 jan 2020 às 11:28
- Reprodução/Pixabay
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Um novo estudo publicado no Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics descobriu que quase dois terços das crianças (61%) e quase todas as crianças (98%) consomem açúcar adicionado em suas dietas diárias, principalmente na forma de iogurtes com sabor (bebês) e bebidas de frutas (crianças com até 2 anos). Os bebês tinham entre seis a 11 meses e as crianças maiores, entre 12 a 23 meses.

A análise documentou algumas boas notícias no declínio, durante o período do estudo (2005-6 e 2015-16), da porcentagem de bebês cujas dietas diárias incluem adição de açúcares, bem como nas quantidades consumidas. No entanto, a ingestão generalizada aponta para um problema sério e persistente: o desenvolvimento precoce de padrões alimentares associados a condições de saúde negativas.

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"O estudo, que é o primeiro a analisar as tendências no consumo de açúcar adicionado por bebês e crianças pequenas, documenta que a maioria das crianças consome mais açúcar do que o que pensávamos. Isso tem implicações importantes para a saúde pública, pois pesquisas anteriores já nos revelaram que os padrões alimentares estabelecidos precocemente influenciam os padrões posteriores”, afirma o pediatra homeopata Moises Chencinski.

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Pesquisas anteriores sobre dietas para crianças acima de dois anos associaram o consumo de açúcar ao desenvolvimento de cáries, asma, obesidade, pressão arterial elevada e perfis lipídicos alterados.

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As organizações de saúde dos Estados Unidos promulgaram diretrizes que recomendam limitar a ingestão de açúcar a 9 colheres de chá ou menos para homens adultos e 6 colheres de chá ou menos para mulheres adultas e crianças entre 2 e 19 anos. No entanto, não havia nenhuma pesquisa comparativa feita com bebês e crianças pequenas, antes deste estudo.


"As descobertas deste novo estudo sobre as dietas de bebês e crianças pequenas devem aumentar a conscientização entre organizações e profissionais de saúde e orientar diretrizes e recomendações futuras”, afirma Moises Chencinski.

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Os pesquisadores analisaram dados de 1.211 crianças e bebês (6-23 meses), presentes na NHANES (Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição) 2011-2016, um estudo representativo nacional realizado pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA. Eles usaram o Banco de Dados de Padrões Alimentares Equivalentes e a lista O que comemos na América, do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, para categorizar os alimentos. Os açúcares contidos no leite materno e na fórmula não foram incluídos nas estimativas de consumo.


O que o estudo mostrou - Os resultados mostraram que os bebês consumiam cerca de 1 colher de chá de açúcar adicionado diariamente (equivalente a cerca de 2% de sua ingestão calórica diária), enquanto as crianças consumiam cerca de 6 colheres de chá de açúcar (cerca de 8% de sua ingestão calórica diária).

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Não foram detectadas diferenças no consumo de açúcar adicionado por sexo, nível de renda familiar e chefe de família, mas houve algumas distinções por raça / origem hispânica: crianças asiáticas não-hispânicas consumiam o menor nível de açúcares adicionados e crianças negras hispânicas consumiam os níveis mais altos de açúcares adicionados (8,2 colheres de chá).


Segundo o estudo, "as principais fontes alimentares de açúcares adicionados para bebês incluem iogurte, lanches, doces e produtos de panificação doce. Para crianças pequenas, as principais fontes incluíam bebidas de frutas, produtos doces assados, açúcar e doces”, informa Chencinski.

Os pais devem estar atentos aos níveis de açúcares adicionados nos alimentos escolhidos ao desmamar os bebês. "A transição de uma dieta à base de leite (leite materno e fórmula) para alimentos de mesa tem um impacto na nutrição, na preferência de sabor e nos padrões alimentares. É importante discutir quais alimentos sólidos devem ser introduzidos, durante o desmame, com o pediatra da criança. A leitura do rótulo com os dados nutricionais também é outro recurso para apoiar decisões informadas”, defende o pediatra.


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