Com a presença de personagens icônicos, como o Zé Gotinha, o Batman e o Super Mário Bros, além de um ‘mosquitão’ da dengue, a ala pediátrica do PA (Pronto Atendimento) Adão Pinto Rosa, do jardim Leonor, zona oeste de Londrina, foi inaugurada nesta segunda-feira (17). Neste momento, o horário vai ser das 7h às 19h, de segunda a segunda, mas deve ser ampliado para 24h a partir do mês de abril.
Apelidado de Rede Carinho, vai funcionar junto ao serviço habitual, que atende pessoas adultas de todas as idades. Secretária de Saúde de Londrina, Vivian Feijó explica que a ala infantil vai contar com pediatra de plantão e uma equipe treinada para atender qualquer tipo de intercorrência. O PA vai receber crianças com quadros de urgência e emergência e que, a depender do caso, podem ser encaminhados para outras unidades médicas.
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O principal objetivo da criação dessa ala infantil é descentralizar o serviço pediátrico no município que hoje está concentrado no PAI (Pronto Atendimento Infantil), na região central. Ao entrar no PA do Jardim Leonor, a família segue até a recepção, que vai encaminhar o paciente para a ala direita, que é a pediátrica. “Não é uma unidade muito grande, mas é uma unidade que se preparou”, garante.
O atendimento vai ser de segunda a segunda, das 7h às 19h, neste mês de março. Em abril, com a contratação de novos profissionais, a meta é ampliar para um serviço ininterrupto. Até o momento, três pediatras assumiram o cargo e outro deve ser nomeado até a semana que vem. Além disso, segundo ela, outros profissionais da rede também vão complementar o atendimento.
"Nós queremos dois médicos por turno, essa é a proposta, e queremos continuar descentralizando o atendimento", aponta, ressaltando que o objetivo é levar o serviço para as regiões norte e sul de Londrina. O principal obstáculo, na visão de Feijó, é a falta de médicos pediátricos, um problema que é nacional. “A gente precisa de um programa de incentivo para que eles se vinculem ao serviço público”, ressalta.
A secretária detalha que as Unidades Básicas de Saúde devem ser priorizadas no caso de crianças que têm uma consulta agendada. Já aquela criança que não acordou se sentindo bem ou retornou da escola febril, por exemplo, deve procurar o PA. Como neste mês o atendimento vai ser restrito até às 19h, após esse horário as famílias devem ir até o PAI.
Prefeito de Londrina, Tiago Amaral (PSD) ressaltou a importância da descentralização dos serviços de saúde, principalmente ao levar os atendimentos para mais próximo da população. O nome de Rede Carinho, segundo ele, representa a forma com que as crianças e suas famílias devem ser atendidas. “Um atendimento acolhedor, humano, mais próximo e olhando para as pessoas”, reforça.
Ele ressalta que a ala pediátrica vem para complementar os serviços ofertados no PA, mas que de maneira nenhuma vai afetar o atendimento que já é feito na unidade.
Contratação de profissionais da saúde
No final da tarde de sábado (15), a Prefeitura de Londrina anunciou a convocação para a semana que vem de 436 profissionais da saúde aprovados em concurso. As funções ainda não foram divulgadas, mas os profissionais devem assumir vagas ocupadas por temporários. De acordo com a secretária de Saúde, Vivian Feijó, os servidores devem começar a atuar entre 45 e 60 dias, já que é necessário todo um procedimento para efetivar a contratação.
UPA do Jardim do Sol
Tiago Amaral garante que já há conversas “bastante avançadas” sobre a mudança de local da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Jardim do Sol durante a reforma. “Nós entendemos que a situação da UPA do Sol é insalubre, é péssima, tanto para o cidadão quanto para os nossos profissionais que lá estão”, avalia.
Segundo ele, o projeto anterior de reforma é insuficiente, já que o local precisa de uma revitalização completa. Nesse momento, o prefeito explica que está em discussão a necessidade de fazer uma nova licitação para abranger toda a obra ou uma complementar. “A gente está avaliando se mantém essa licitação e faz o complemento ou se cancelamos e fazemos um novo edital contemplando todas as estruturas que a gente precisa mexer”, adianta.
