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Discussão continua

CEIs filantrópicos de Londrina não têm condições de arcar com parte do reajuste

Douglas Kuspiosz - Grupo Folha
19 mai 2025 às 18:56

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Jéssica Sabbadini
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Está na mesa, desde a última sexta-feira (16), uma proposta de reajuste para as professoras dos CEIs (Centros de Educação Infantil) que pode encerrar a paralisação que completa uma semana nesta terça-feira (20). Os valores foram definidos pelos sindicatos patronais (Sinibref e Secraso) e laboral (Sinpro) após uma reunião no MPPR (Ministério Público do Paraná).


Para este ano, a previsão é uma recomposição de 4,77%, referente à inflação, e mais 5%, sendo que 3% seriam custeados pela Prefeitura de Londrina e outros 2% pelas entidades. No caso das creches filantrópicas de pequeno porte, a proposta prevê que o município poderá bancar esse percentual. Para 2026 e 2027, os sindicatos querem um ganho real de 10%.

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A Prefeitura afirmou que a proposta ainda está sendo analisada. A greve está suspensa e as aulas ocorreram normalmente nesta segunda-feira (19).


O problema é que as creches consideradas de “grande porte”, com mais de 120 alunos, dizem não ter condições financeiras de arcar com a despesa, e que cabe ao município fazer o repasse.

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“No documento fala que pode ‘remanejar as rubricas’, mas não tem de onde tirar. Para comprarmos produtos de limpeza e material pedagógico, nós temos que pedir [para a comunidade], fazemos promoções de pizza, bazar de roupa usada, bolacha e bolo para vender”, disse a representante de uma creche à reportagem.


Ela ainda questiona a falta de isonomia, uma vez que os valores per capita recebidos por todos os CEIs é o mesmo. “Se eu gasto x para manter a escola, eles vão gastar a mesma coisa. Não tem diferença, mas a minha instituição é maior, tem mais torneira para trocar, mais caixa d’água para limpar. Eles propuseram uma coisa impossível.”

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A representante ouvida pela FOLHA estima que o gasto anual dos 2% chegue a R$ 40 mil na sua instituição.


GREVE SUSPENSA

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Uma liminar do TJ-PR (Tribunal de Justiça do Paraná) suspendeu temporariamente a greve a pedido da Prefeitura de Londrina. O desembargador Carlos Mansur Arida entendeu que o Sinpro precisa comprovar a presença de, no mínimo, 60% dos professores, exigência que já tinha sido determinada pela Justiça. O movimento paredista poderá voltar quando “demonstrada a sua licitude e a não abusividade” - o presidente do sindicato, André Cunha, foi a Curitiba nesta segunda-feira para apresentar documentos ao desembargador.


Mesmo com a urgência por uma definição para a demanda das professoras - uma vez que a greve pode ser retomada a qualquer momento -, o TJ-PR, por meio do Centro Judiciário de Solução de Conflitos de Londrina, agendou para 30 de junho, daqui a mais de 40 dias, uma audiência de conciliação para tentar resolver o impasse.

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