Londrina

Após dia mais quente do ano, calor deve dar trégua em Londrina nos próximos dias

10 mar 2025 às 11:39

A onda de calor que paira sobre Londrina está com os dias contados. Isso porque a chegada de uma frente fria já nesta segunda-feira (10) promete aliviar o tempo quente e seco, reduzindo as máximas para a casa dos 30°C após mais de dez dias com temperaturas muito acima da média histórica.


Agrometeorologista do IDR-PR (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná), Heverly Morais explica que Londrina registrou neste domingo (09) o dia mais quente do ano, com a máxima na casa dos 36°C. Cada vez mais frequentes, essas ondas de calor são comuns em qualquer época do ano e são caracterizadas por dias seguidos com temperaturas entre 3°C e 5°C acima da média histórica, que é de 29, 8°C.


De acordo com a pesquisadora, desde o dia 26 de fevereiro Londrina está sob a onda de calor, com 12 dias consecutivos com temperaturas acima dos 34°C.


A população vai sentir a mudança no tempo já nesta segunda-feira, com previsão de chuva para o final da tarde. "A previsão é de uma chuva fraca", explica, complementando que o cenário se repete nesta terça (11) e quarta-feira (12), com a previsão de 6 e 10 milímetros, respectivamente. Entretanto, ela alerta que são chuvas localizadas, sendo que pode chover em uma região enquanto na outra o tempo permanece firme.


Com a chuva, as máximas devem variar entre 29°C e 30°C nos próximos dias. A queda mais expressiva é nesta terça, com 25°C. Por outro lado, as mínimas se mantêm na casa dos 21°C todos os dias, o que mostra que as noites e manhãs também estão quentes.


A frente fria deve permanecer sobre a região até o dia 19, seguido com dois dias de calor mais intenso, e logo na sequência outra frente fria deve fazer as temperaturas caírem novamente. Esse cenário, segundo Morais, ainda é incerto e pode sofrer alterações.


"Nos próximos dias o calorão deve dar uma aliviada", garante a agrometeorologista. Apesar do alívio, ela alerta para as rajadas de vento, que podem chegar a até 50 quilômetros por hora. "Esse encontro de massas com características diferentes, nós estamos em uma seca e quente e vai chegar uma fria e úmida, então esse choque geralmente vem com vento forte", detalha.


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