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Como dietas radicais prejudicam o corpo e a mente? Entenda

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
10 ago 2020 às 16:52
- Divulgação
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Existem milhares de planos milagrosos que prometem emagrecimento rápido por meio de restrições, shakes e suplementos. Ao se depararem com uma dieta de algumas semanas, muitas pessoas testam o regime e perdem alguns quilos. Em pouco tempo, voltam a comer normalmente, e o peso também retorna - e esse padrão se repete por diversas vezes.


As pessoas que lutam para conquistar o corpo dos sonhos conhecem muito bem o ganho de peso sazonal, ou o famoso efeito sanfona. Para David Wiener, especialista em nutrição do Freeletics, aplicativo líder em exercícios físicos e estilo de vida com uso de inteligência artificial, o problema está no fato de que essas dietas radicais não funcionam. "Estimativas mostram que quase 80% das pessoas que emagrecem com restrições bruscas ganham o mesmo peso de volta, ou até alguns quilos extras”, explica.

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Segundo Wiener, essas dietas não são sustentáveis a longo prazo. "O efeito sanfona prejudica a saúde das pessoas. Entrar e sair de dietas extremas não é apenas frustrante, mas também compromete o bem-estar do corpo e da mente”, pontua. E o especialista do Freeletics explica os motivos:

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1) O metabolismo fica desregulado

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"O organismo tem instintos intrínsecos e um deles é permanecer vivo. Ao fazer uma dieta extrema, baixando as costumeiras 2.000 calorias por dia para 1.200 calorias, por exemplo, o corpo entra no modo de sobrevivência”, explica Wiener. O corpo passa a agir da seguinte maneira: as células adiposas produzem um hormônio chamado Leptina, que indica ao cérebro que o organismo já consumiu gordura suficiente. Mas, ao perder a gordura corporal por meio da dieta, os níveis de Leptina também caem, fazendo com que a pessoa se sinta "esfomeada”. Com isso, ela fica mal-humorada e só consegue pensar em comida.


Essa é a estratégia do corpo para fazer com que um indivíduo não passe fome. Para piorar a situação, durante uma dieta de baixa caloria, o corpo queima menos calorias em um esforço para economizar energia. A fome extrema faz com que muitas pessoas interrompam a dieta e passem a comer em excesso, mas o metabolismo mais baixo faz com que elas ganhem mais peso do que perderam, pois o corpo reduziu os esforços para queimar calorias enquanto tentava estocar reservas de gordura.

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2) Ameaça o bem-estar emocional


"Nada desencadeia mais emoções negativas sobre comida e imagem corporal do que a dieta”, alerta Wiener. Estar sempre com fome, sem comer o que gosta e ainda não perceber resultados no espelho pode ser muito prejudicial para o bem-estar emocional. Além disso, é preciso se preocupar com a relação com a comida, explica: "Muitas pessoas têm uma relação distorcida com os alimentos, vendo-os como bons ou ruins, ou como uma recompensa ou uma punição. Isso se intensifica em uma dieta extrema, que transforma o comer no centro das atenções”.

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As dietas da moda encorajam o pensamento de curto prazo e fazem com que pareça muito fácil perder peso, mas como esses planos alimentares são extremos e insustentáveis, os que se aventuram por elas desistem e ainda se sentem fracassados. "Esses sentimentos de impotência podem desanimar, quando, na verdade, o fracasso é da dieta, e não da pessoa”, destaca o especialista.



3) Altera a flora intestinal

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Alguns estudos mostram que a perda e o ganho de peso repetidos podem desequilibrar as milhares de bactérias, conhecidas como flora intestinal. Esses agentes microscópicos são responsáveis por diversas funções: desde manter um sistema imunológico forte e ajudar na digestão, até diminuir a inflamação e produzir as vitaminas B e K. "Essas bactérias são muito importantes, então enfraquecê-las pode potencialmente causar muitos problemas ao corpo”, explica Wiener.


Para o especialista, não há dieta milagrosa, e perder e ganhar peso repetidamente é uma batalha em que a saúde sai perdendo. "Conseguir um corpo definido requer mudanças permanentes na mentalidade e nos hábitos, começando com pequenos passos na alimentação e exercícios que estabelecem um ciclo positivo em ação”, pontua.


Para quem deseja criar hábitos duradouros e atingir objetivos de saúde a longo prazo, o aplicativo Freeletics oferece o recurso Coach da Mente, que ajuda as pessoas a criarem uma mentalidade equilibrada, voltada para objetivos, com sessões projetadas de treino em áudio. Com duração de 5 a 20 minutos, o coach ensina a estabelecer rotinas, lidar com contratempos, gerenciar o estresse e melhorar o foco, a recuperação e o sono.

Além disso, o aplicativo disponibiliza o Coach de Nutrição, programa personalizado de alimentação com base no conceito de "comer limpo”. Os usuários informam se desejam emagrecer, ganhar massa muscular ou viver de forma saudável. Com quase 400 opções de receitas, o app também atende a usuários vegetarianos, veganos ou piscitarianos. "Esta é uma jornada completa de saúde e bem-estar, focada na manutenção dos resultados no longo prazo, não só no agora”, finaliza Wiener.


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