De uma publicação viral no TikTok a um dos doces mais desejados do momento, o morango do amor virou a mais nova tendência no Brasil. Nos últimos dias, as redes sociais parecem estar divididas em apenas três grupos. Os que ensinam a receita, os que vendem o produto e aqueles que o experimentam. Para o segundo grupo, a sobremesa impulsionada pela força da internet transformou-se em oportunidade de aumentar o faturamento em um período sem o apelo de datas comemorativas.
No calendário das confeitarias, as melhores épocas do ano são a Páscoa e o Natal, nesta ordem. Julho é, tradicionalmente, um mês de vendas mais fracas. Neste ano, no entanto, quem vive da produção de doces ou tem na atividade uma fonte de renda extra, não tem do que reclamar.
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Em uma era em que há uma busca incessante por tudo o que é considerado “instagramável”, a imagem do morango envolto em brigadeiro e banhado em caramelo vermelho foi o que bastou para transformar um doce relativamente simples em um produto altamente cobiçado e lucrativo para quem, no ambiente virtual, fatura com cliques, curtidas e comentários, mas também para aqueles que no mundo off-line movimentam o mercado da confeitaria.
'Achei melhor aproveitar a chance'
A confeiteira Thayane Honorato, proprietária da Thay Honorato Confeitaria Artesanal, relutou em aderir ao modismo. “Sabia que era difícil e que era um produto que iria demandar bastante tempo de produção. Mas tinha muita gente procurando e acabei achando melhor aproveitar a chance”, contou.
Na cozinha de Honorato, os testes começaram a ser feitos há cerca de 15 dias. A produção não está no ritmo que a confeiteira gostaria porque ela divide o tempo entre o morango do amor, os outros produtos comercializados no estabelecimento e as encomendas de bolos e doces para festas.
“É um produto com vários detalhes e precisa ter bastante foco porque qualquer coisinha, a calda queima. Tento produzir sob reserva para garantir o produto para quem pede com antecedência e um pouco a mais, para pronta-entrega. Mas sempre saem todos os que eu faço e sempre chegam clientes que querem depois que já acabou”, comentou a confeiteira.
80 moranguinhos por dia
Há 11 anos, Silmara Cristina Venturini Teixeira produz as maçãs do amor e as balas baianas que são vendidas e entregues pelo marido, Valdir Teixeira. Com a popularização do morango do amor, o casal viu crescer a oportunidade de faturamento. “Aumentaram bem as vendas, o morango ajudou muito. Nós já vendemos bem as balas baianas e as maçãs do amor e o morango veio como complemento. A gente vende, em média, 80 moranguinhos desses por dia”, revelou Valdir.
Mesmo quem optou por não incluir no cardápio o morango do amor por considerar que o produto não se encaixa na estratégia principal de vendas da empresa, lançou mão da criatividade para não deixar passar a trend.
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