Max Verstappen completa apenas 27 anos em setembro, mas já acredita que passou da metade de sua carreira na Fórmula 1. O tricampeão e líder do campeonato está completando 200 GPs neste fim de semana, em casa, na Holanda, e respondeu com um simples "não" quando perguntado se ele teria mais 200 corridas pela frente na categoria.
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"Passamos da metade do caminho com certeza, mas já foi, é claro, uma jornada incrível. Quer dizer, não parece que cheguei a 200, mas é claro, estamos fazendo muitas corridas agora por ano, então você vai somando corridas rapidamente", disse Verstappen, que está na F1 desde os 17 anos.
O holandês disse também que tem interesse em correr em outras categorias, "mas, com o calendário tão cheio na F1, é difícil fazer outra coisa junto. Ele, na verdade, compete com frequência fora das pistas, no automobilismo virtual, mas já disse algumas vezes que gostaria de fazer corridas de endurance, como as 24 Horas de Le Mans, e também disse que faria provas junto com seu pai, Jos, que ainda participa de alguns eventos, principalmente ralis.
O contrato atual de Verstappen com a Red Bull vai até o final de 2028, mas a abordagem do holandês é pensar corrida a corrida e não fazer planos a longo prazo. Isso é verdade quando ele fala sobre o campeonato em si - "não estou pensando em como o campeonato vai chegar [na última corrida] em Abu Dhabi, mas sim em como podemos melhorar a cada corrida porque, se o fizermos, vamos estar bem posicionados" - e também sobre o futuro: "2028 ainda está muito longe, mas, no momento, não estou pensando em um novo contrato no momento. Só quero ver como vai, ver também os novos regulamentos para nós, se é divertido ou não. E mesmo em 26, 27, há muito tempo para decidir o que vai acontecer."
GP CASEIRO É COMO QUALQUER OUTRO, DIZ VERSTAPPEN
O holandês, que ainda não foi batido em seu GP caseiro, com três vitórias desde que Zandvoort voltou ao calendário, em 2021, prefere tratar essa corrida como qualquer outra. E nem quis escolher qual a música favorita entre as duas que seus torcedores costumam cantar com seu nome.
"Nunca pensei que isso iria acontecer quando eu comecei a correr, mas aqui estamos. Estou curtindo o momento e é muito legal ver as pessoas se divertindo. Não importa qual a música."
Seu foco é apenas a performance. Verstappen respondeu com apenas um "não" quando perguntado se uma mudança de regra feita durante a pausa de agosto da F1 vai afetar o carro da Red Bull. A mudança é um esclarecimento do texto que rege o sistema de frenagem, coibindo qualquer tentativa de fazer com que o freio de um lado funcione de maneira diferente do outro, o que ajudaria no comportamento do carro.
Ele também não se mostrou preocupado com a saída de mais um profissional importante da Red Bull, meses depois do projetista Adrian Newey anunciar sua saída. "Algumas pessoas estão saindo, algumas estão chegando. Algumas pessoas são anunciadas, outras não. É normal que, quando você tem sucesso, os rivais tentam roubar funcionários. Isso é normal", disse ele sobre a ida do diretor de corridas Jonathan Wheatley para a Sauber/Audi.
"Só temos que entender dentro da organização como substituí-lo, porque ele tem muitos papéis. Mas é normal que apareça novas oportunidades e que ele siga em frente. Não há nenhum clima ruim na equipe". Wheatley, que está na Red Bull desde o começo da equipe há pouco menos de 20 anos, será o chefe da equipe da Audi em 2026.