Outras modalidades

Londrinenses percorrem circuito das maiores maratonas do mundo

10 jun 2024 às 13:00

O prazer pela corrida se tornou um motivo para superar os limites e alcançar novos objetivos. Foi também uma maneira de melhorar a qualidade de vida e ser exemplo de que todos podem praticar atividades físicas. Este é um roteiro semelhante para três londrinenses que se apaixonaram pelas provas pedestres e conquistaram a Mandala Six Star, uma medalha especial por terem concluído um circuito com as seis mais importantes maratonas do mundo.


O médico urologista Frederico de Carvalho Fraga, o dentista Lauro Toyoshi Mizuno e a psicóloga Namara de Souza concluíram o circuito das Six Majors, que engloba as maratonas de Nova York, Boston, Chicago, Berlim, Londres e Tóquio, e que é chancelado pela World Athletics (Federação Internacional de Atletismo). "É como se fosse o Grand Slam do tênis, mas o diferencial das corridas de rua para as outras modalidades é que nas corridas todos chegam no final, todos ganham, todos saem felizes", comenta Mizuno, que já disputou 33 maratonas.


Lauro Mizuno, 59 anos, lembra que nunca pensou em correr maratonas e que praticava apenas corridas mais curtas de até 10 quilômetros. Foi levado por alguns amigos a correr meia maratonas até resolver experimentar as provas de 42,195 quilômetros.


"Não tinha treinador e fui aprendendo muita coisa por conta própria. Me sentia tão bem depois da provas porque era realmente um desafio de você se dedicar durante vários meses e alcançar o objetivo. Te traz um fortalecimento mental disciplina incríveis", ressalta. "Maratona não é para todos, mas correr sim. É importante que as pessoas entendam a importância da atividade física porque vivemos uma epidemia de sedentarismo no mundo."


Acostumada a trabalhar com pacientes dependentes químicos, Namara de Souza descobriu nas corridas de rua uma ferramenta poderosa para superar os próprios vícios. "Em 2002, estava fugindo do cigarro porque me incomodava demais e nas corridas o que mais você houve são palavras como superação e inspiração. Comecei no triatlon e a correr sem nenhum objetivo. Em 2013, corri a maratona de Chicago e terminei o circuito das Majors em abril deste ano em Boston", revela.


Aos 69 anos, Souza já disputou 19 maratonas e tenta inspirar novas mulheres a praticarem atividades físicas. "Hoje temos muitas mulheres na faixa de 30 anos que participam de corridas, mas este número diminui muito a partir dos 50 anos. Muitas vezes em um quadro depressivo se esquece que os exercícios podem ser uma boa saída. A participação feminina aumentou, mas ainda somos minoria. Não é preciso competir, bastar correr e se exercitar, faz bem para a cabeça. E pode ser praticada em qualquer idade."


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