O Brasil está fora da disputa do hipismo no salto por equipes, modalidade em que sonhava com medalha. A eliminação veio porque foi encontrado sangue na pele do cavalo Nimrod de Muze após ele ser montado por Pedro Veniss.
É a segunda vez nas últimas três Olimpíadas que o Brasil é desclassificado pela mesma razão. Na Rio-2016, foi Stephan Barcha, que volta à equipe em Paris, que machucou seu cavalo.
Em Paris, Veniss zerou o percurso na fase de classificação para a competição por equipes. Ao fim da apresentação, ele se inclinou e passou a mão sobre a barriga do cavalo, exatamente onde a espora pega, no que parece ter sido uma tentativa de esconder eventuais lesões.
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Mas a inspeção veterinária, feita logo depois, encontrou resquícios de sangue. Esse momento é filmado, e o Olhar Olímpico obteve acesso às imagens, que já circulam em grupos de Whatsapp da comunidade equestre. O veterinário encosta com uma luva na pele do animal, e ela volta suja de sangue.
Como nessa edição de Olimpíadas não há descarte, sendo três conjuntos que se apresentam e o tempo de todos são computados, o Brasil não tem mais chances de se classificar entre as dez melhores que avançam à final.
Em Paris, as disputas por equipes e individual são distintas. Na segunda (5) acontecem as eliminatórias do individual, com o Brasil podendo escalar três conjuntos. Os 30 melhores conjuntos voltam para a final, na terça (6), com notas zeradas.
A equipe brasileira era esperança de medalha com Rodrigo Pessoa, Stephan de Freitas Barcha e Pedro Veniss, cuja convocação foi muito criticada, porque ele concorrida diretamente com Luciana Diniz, amazona que defendia Portugal, foi finalista em Tóquio, e a grande responsável por classificar o Brasil a esta Olimpíada.
Veniss tem no currículo a medalha de ouro no salto por equipes no Pan de 2007 e no de 2019, além de ter ficado com o bronze em 2023.
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