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No Ilece

Londrina recebe 40 atletas para Copa Down de Tênis de Mesa

Jéssica Sabbadini - Redação Bonde
12 set 2025 às 16:30

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Foto: Jéssica Sabbadini
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O município de Londrina está sediando pela primeira vez a Copa Down de Tênis de Mesa, evento que reúne cerca de 40 atletas com síndrome de down de diferentes regiões do Paraná para um fim de semana de competições. Em sua 8ª edição, a Copa acontece no Ilece (Instituto Londrinense de Educação para Crianças Excepcionais) Cafezal (zona zul), a partir desta sexta-feira (12) e é aberta ao público.


Professor de educação física no Ilece e presidente da CBDI (Confederação Brasileira de Desportos para Deficientes Intelectuais), Edson Martinussi explica que o principal objetivo do evento é mostrar o potencial que os atletas com síndrome de down tem na prática do esporte e que eles têm condições de participarem de grandes competições, como as Paralimpíadas. Hoje, as regras impedem que atletas com esse tipo de deficiência integrem as delegações dos países.

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O professor também destaca a importância do trabalho que vem sendo feito no Paraná, já que o estado é referência e é o único a promover um evento voltado à modalidade. Nos últimos anos, o tênis de mesa vem ganhando mais atenção dos brasileiros por conta de nomes de peso, como Bruna Takahashi e Hugo Calderano, medalhista de ouro na Copa do Mundo de Tênis de Mesa, em abril deste ano. 


Martinussi explica que os atletas foram divididos em duas chaves: a prata e a ouro. Na primeira, estão aqueles que começaram há pouco tempo no esporte e, na outra, os que já treinam e competem. Além disso, as partidas vão ser disputadas nas modalidades individual feminino e masculino e duplas mistas. 

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Várias regiões do Paraná


Neste ano, a Copa reúne 12 equipes, representando as cidades de Londrina, Cambé, Prudentópolis, Rolândia, Bela Vista do Paraíso, Primeiro de Maio, Sertanópolis, Santa Izabel do Ivaí, Francisco Beltrão, Foz do Iguaçu e Curitiba. A idade dos atletas varia de 15 a até 60 anos. 

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O professor ressalta que o tênis de mesa é um esporte que compartilha muitas informações com o cérebro, o que pode ajudar a reduzir chances de desenvolver doenças ligadas ao sistema nervoso, como a demência. “Para os nossos atletas com deficiência intelectual, ele ajuda demais no desenvolvimento cognitivo, motor, social e em diversos outros aspectos”, detalha. 


“Com um friozinho na barriga”. É assim que o estudante do Ilece Cafezal, Gabriel Vega, 43, define a expectativa para o início da competição. Experiente, ele afirma que começou no esporte pela vontade de praticar alguma atividade, mas que seguiu pelo amor ao tênis de mesa e pela vontade de competir. O atleta de Londrina vai em busca do pódio na modalidade individual. 

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Diretamente da Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Francisco Beltrão (Sudoeste), Ricardo dos Santos Rocha, 26, afirma que está realizando o seu sonho de poder jogar tênis de mesa e que está contente em poder estar em Londrina para a oitava edição da Copa Down de Tênis de Mesa. “Eu estou muito feliz”, afirma, animado para entrar em quadra.



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Revela potenciais


Professor de educação física e diretor da Apae de Prudentópolis (Centro Sul), Wilson Bini Júnior trouxe uma delegação de três atletas para competir em Londrina. Ele explica que o tênis de mesa já é ofertado aos alunos da instituição há mais de duas décadas, mas que, com o tempo, o esporte foi sendo aperfeiçoado, resultando na participação de atletas em diversas competições estaduais e nacionais. “Nossos atletas foram crescendo no decorrer do tempo e conquistando títulos e medalhas. Isso serviu como um incentivo”, afirma, citando como exemplo os jogos e as paralimpíadas escolares.

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O professor afirma que a prática do esporte traz muitos ganhos para os estudantes com algum tipo de deficiência e mostra o potencial que eles têm dentro da sociedade, assim como auxilia no desenvolvimento de habilidades motoras e sociais. “É muito bom ver a alegria, a disposição e empenho deles, que superam todas as barreiras e obstáculos. Eles passam uma energia positiva que é muito bacana”, conta.

 

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Uma das atletas vindas de Prudentópolis é Rosiane de Fátima Ribeiro, 26, que também disse estar feliz e animada para competir. Ao ser questionada pela reportagem sobre o que mais gosta no tênis de mesa, ela foi direta. “Eu gosto de ganhar”. 



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