O técnico Tite espera por um amistoso intenso diante do Peru, nesta quarta-feira, à 0h, em Los Angeles, nos Estados Unidos. Na visão do treinador, a recente final da Copa América, vencida pela seleção brasileira, no início de julho, pode tornar a partida mais disputada do que o normal.
"Se eu estivesse do outro lado, teria esse sentimento de revanche, mas com lealdade. Não tem por que dar porrada. Quero jogar para mostrar que sou melhor. Se fosse o contrário, também teria. Como se faz de forma leal, é outra história. É salutar. Leva pressão. Temos que trabalhar em cima da pressão, sim", afirmou o treinador.
Ele admitiu que deverá alterar a equipe em todos os setores. "Temos que jogar um jogo grande, em torno de quatro substituições que devemos ter para iniciar, é essa exigência que tem que ter", revelou o comandante da seleção nacional.
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"Mantemos uma estrutura de equipe. É um reencontro com a devida competitividade que vai ter. Mantém uma estrutura onde atletas já jogaram juntos, não mudar uma defesa inteira, não mudar meio-campo inteiro. É procurar manter um pouco essa estrutura", disse Tite, sem revelar detalhes sobre as possíveis alterações no time titular.
O técnico elogiou muito a evolução do adversário e o trabalho de Ricardo Gareca no comando da equipe peruana. "O Peru cresceu muito nas Eliminatórias. Cresceu como equipe, se consolidou. Gareca tem feito grande trabalho. Antes do jogo da final eu falei que aquele primeiro resultado tinha sido anormal (5 a 0 na primeira fase da Copa América). Vai ser um grande jogo de novo. Pode perder algumas peças, o Guerrero, mas há outros jogadores com qualidade. Mantém-se a estrutura básica da equipe."
No amistoso de sexta-feira, a seleção brasileira empatou com a Colômbia, por 2 a 2, em Miami. Casemiro abriu o placar e Neymar fez o gol de empate.