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TÊNIS

Djokovic diz estar preparado para encarar consequências por não se vacinar

UOL/Folhapress
18 fev 2022 às 10:56
- Reprodução/Facebook
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O tenista Novak Djokovic, que foi deportado da Austrália por tentar jogar sem estar vacinado contra Covid-19, afirmou que está com a mente aberta em relação ao imunizante. No entanto, ressaltou que está preparado para encarar as consequências por não tomá-lo.


Djoko deu entrevista ao canal sérvio 'PTC CBET' e disse estar receoso em relação às mudanças que a vacina pode causar em seu corpo, já que ele é um atleta de alto nível.

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"Eu continuo com a mente aberta e não sou exclusivo. Estou tentando entender toda essa situação a respeito da pandemia e luta contra o vírus como vários cidadãos do mundo. Eu tenho a mesma informação que todo mundo tem, e estou tentando, como um atleta profissional, que sempre foi o caso, eu checo três vezes qualquer coisa que vai no meu corpo e que pode me afetar, e se alguma coisa mudar meio por cento, eu consigo sentir [mudanças em seu corpo]", afirmou.

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"Basicamente, no nível mais alto do tênis, qualquer mudança pode produzir resultados positivos ou negativos. Eu estou meramente cuidadoso, tomei um tempo para mim mesmo antes de tomar uma decisão", acrescentou.

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Em entrevista à BBC, no começo da semana, Djokovic voltou a falar que não é antivacina. Porém, disse que prefere perder futuros torneios de tênis do que ser forçado a receber uma vacina contra a covid-19.


Apesar disso, ele manteve um mistério no ar e não descartou tomar o imunizante em um futuro próximo.


"Eu mantenho minha mente aberta, como eu disse, eu não sou exclusivo. Qualquer coisa é possível na vida, mas vamos ver como a situação vai se desenrolar. Eu decidi neste momento não fazer [não se vacinar] e eu estou pronto para encarar as consequências", concluiu.


Mesmo sem estar vacinado, Djokovic deve jogar no Aberto da Itália - que acontece em Roma entre os dias 2 e 15 de maio. A ministra italiana do esporte, Valetina Vezzali, comunicou que ele poderá disputar a competição.

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