Teatro

Programa de domingo

11 out 2002 às 20:08

O músico Alexandre Nero e a banda Maquinaíma são a atração do próximo Domingo Onze e Meia, que acontece dia 27 de outubro, às 11h30, no Conservatório de Música Popular Brasileira. A banda apresenta ritmos diversos, aliados à sonoridade eletrônica e brincadeiras cênicas.

Serão apresentadas canções como "Filhos de Gdansk", de Antonio Saraiva, "A Ponte", de Lenine e Lula Queiroga, "Magamalabares", de Carlinhos Brown, além de composições do próprio Alexandre Nero - "Encharque", "Puta que Paris", "Árvores Brasileiras", "Dunas" , de Nero e Ricardo Corona, "Ora Agá", parceria com Paulo Rosa, entre outras.


O repertório é o mesmo do CD que Nero e a Maquinaíma lançaram no ano passado. Para compor o disco, Alexandre Nero garimpou nas ruas da cidade, falas e sons característicos da capital paranaense. Ouvidos atentos percebem personagens típicos. Além de Hélio Leites, há a participação de Alice Ruiz; a voz quase anônima que grita um cantante "borboleta 13", vendendo bilhetes de loteria na Rua XV; o som de um terreiro de candomblé, além de ruídos singulares, como o de carros e caminhões, que remetem ao trânsito caótico de uma cidade que deixou de ser província.


Os músicos reuniram influências de artistas como Lenine, Tom Zé, Arnaldo Antunes e Paulo Leminski. "Maquinaíma" é uma alusão à literatura e uma brincadeira com o anti-herói brasileiro que faz lembrar tanto o personagem de Mário de Andrade como o computador, que atualmente se faz presente também nas artes. Alexandre Nero (violão, voz e cavaquinho) apresenta-se com Gilson Fukushima (guitarra), Junior PC (baixo), Ricardo Rosinha (percussão), Vina Lacerda (percussão) e Carlinhos (percussão).


Prêmios
Cantor, compositor, instrumentista e ator, Alexandre Nero é também integrante do grupo Fato desde 1996. Nero recentemente lançou o quarto CD do grupo "Oquelatá Vivo". Em sua carreira solo gravou os CDs "Camaleão"(1995) e o mais recente "Maquinaíma" (2001), pelo qual recebeu prêmio de melhor cantor, letrista e melhor disco pop do Paraná.


Em 2001, participou do projeto "Novo Canto" , no Rio de Janeiro, incluindo artistas como Zeca Baleiro, Ana Carolina e Arnaldo Batista (ex-Mutantes).
Como cantor também atuou em diversos CDs de autores brasileiros como: Marcelo Sandmann , Iso Fischer, Fabio Freire e no CD "Melopéia", do poeta paulista Glauco Mattoso, onde participam, além de Nero, Arnaldo Antunes, Itamar Assumpção, Humberto Gessinger, Edson Cordeiro, entre outros. Cantou também no cinema, onde protagonizou como ator a música tema do filme "Rosinha minha Sereia", de Berenice Mendes.


Recebeu três vezes o troféu "Saul Trumpet" (principal premiação da música paranaense) de melhor cantor. Compôs, em parceria com Gilson Fukushima, várias trilhas para teatro. As mais recentes são: "Lingüiça no Campo", apresentada no XI Festival de Teatro de Curitiba, e o infantil "O Menino Rei", de Regina Vogue Produções. Seu trabalho nessa peça mereceu destaque em crítica do jornal "O Estado de São Paulo" (Caderno2)


Serviço:
Domingo Onze e Meia
Show com Alexandre Nero e a Maquinaíma

Local: Conservatório de Música Popular Brasileira
Endereço: R. Mateus Leme, 66 - Centro
Data: 27 de outubro, domingo
Horário: 11h30
Entrada franca


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