Ao ouvir falar de Mangue Beat, boa parte das pessoas logo associa o nome deste estilo musical a uma única banda: Chico Science & Nação Zumbi. Eles foram, de fato, o grupo musical que mais divulgou o estilo e o tornou conhecido nacionalmente. Mas isso só foi possível porque o grupo fez sucesso. No entanto, o verdadeiro criador da nova vertente foi a banda Mundo Livre S/A, que permaneceu pouco conhecida do grande público. Ela estará em Curitiba nesta terça e quarta-feira no bar e espaço cultural Era Só o que Faltava.
O Mangue Beat (originalmente grafado como Mangue Bit) iniciou como um manifesto escrito por Fred Zero Quatro, que é vocalista, compositor e guitarrista do Mundo Livre S/A, fundada em 1984. O texto trazia uma curiosa teoria sobre caranguejos com cérebro e antenas parabólicas instaladas em meio à lama dos manguezais de Recife. Era uma metáfora aos novos grupos que surgiam na cidade, que misturavam tecnologia com ritmos locais (como maracatu, baião e embolada), como forma de modernizar o passado. O amigo Chico Science endossou o manifesto e assim foi lançado o Mangue Beat, a partir de 1993.
Chico Science & Nação Zumbi e Mundo Livre S/A foram os grupos ponta-de-lança do Mangue Beat, que na época era alardeado pela imprensa e por seus criadores como um movimento. Pura mídia. Não houve um movimento mangue, mas sim uma cena mangue, como afirmaram demais bandas da capital pernambucana. Chico Science fez sucesso, morreu em um acidente e virou ídolo. Já o Mundo Livre teve um acarreira cheia de contradições. Tinha videoclipe rolando na MTV, músicas tocando nas rádios e elogios a rodo vindos da imprensa. No entanto, sempre permaneceu como uma banda alternativa, que vende poucos discos e faz shows para públicos modestos. Outro fato intrigante: dela saiu o percussionista Otto, que teve uma carreira solo mais bem sucedida do que sua banda original.
Apesar do anonimato, o Mundo Livre S/A foi responsável por gravar um dos discos mais importantes e inovadores da música pop brasileira: "Samba Esquema Noise", de 1994. Em seguida vieram mais três discos também conceituados: "Guentando a Ôia" (1996), "Carnaval na Obra" (1998) e "Por Pouco" (2000). Hoje sem gravadora, o grupo passa a investir na internet. Em seu site oficial ( httpwww.manguebit.org.br/mlsa) lançaram uma nova música, "Caiu a Ficha".
Das duas apresentações que o grupo faz no Era Só O Que Faltava, a de terça-feira (dia 14) faz parte da festa de encerramento do 6º Festival de Cinema, Vídeo e DCine de Curitiba. Portanto, muitos figurões da sétima arte no Brasil estarão presentes, entre diretores, produtores e atores. No mesmo dia, porém à tarde, a banda estará promovendo uma tarde de autógrafos na Livraria Curitiba do Pollo Shop Estação às 18h.
Serviço:
Mundo Livre S/A
Local: Era Só O Que Faltava
Endereço: Av. República Argentina, 1334
Datas: 14 e 15 de maio, terça e quarta-feira respectivamente
Horário: a casa abre às 18h. O show começa às 23h30
Entrada: R$ 20 na hora, R$ 15 antecipados (nas Livrarias Curitiba, Canal da Música e no local) e R$ 10 para estudantes (à venda no local somente para os 100 primeiros) e alunos das oficinas do Festival de cinema (à venda no Canal da Música somente para os 100 primeiros)
Informações: (41) 342-0826
O Mangue Beat (originalmente grafado como Mangue Bit) iniciou como um manifesto escrito por Fred Zero Quatro, que é vocalista, compositor e guitarrista do Mundo Livre S/A, fundada em 1984. O texto trazia uma curiosa teoria sobre caranguejos com cérebro e antenas parabólicas instaladas em meio à lama dos manguezais de Recife. Era uma metáfora aos novos grupos que surgiam na cidade, que misturavam tecnologia com ritmos locais (como maracatu, baião e embolada), como forma de modernizar o passado. O amigo Chico Science endossou o manifesto e assim foi lançado o Mangue Beat, a partir de 1993.
Chico Science & Nação Zumbi e Mundo Livre S/A foram os grupos ponta-de-lança do Mangue Beat, que na época era alardeado pela imprensa e por seus criadores como um movimento. Pura mídia. Não houve um movimento mangue, mas sim uma cena mangue, como afirmaram demais bandas da capital pernambucana. Chico Science fez sucesso, morreu em um acidente e virou ídolo. Já o Mundo Livre teve um acarreira cheia de contradições. Tinha videoclipe rolando na MTV, músicas tocando nas rádios e elogios a rodo vindos da imprensa. No entanto, sempre permaneceu como uma banda alternativa, que vende poucos discos e faz shows para públicos modestos. Outro fato intrigante: dela saiu o percussionista Otto, que teve uma carreira solo mais bem sucedida do que sua banda original.
Apesar do anonimato, o Mundo Livre S/A foi responsável por gravar um dos discos mais importantes e inovadores da música pop brasileira: "Samba Esquema Noise", de 1994. Em seguida vieram mais três discos também conceituados: "Guentando a Ôia" (1996), "Carnaval na Obra" (1998) e "Por Pouco" (2000). Hoje sem gravadora, o grupo passa a investir na internet. Em seu site oficial ( httpwww.manguebit.org.br/mlsa) lançaram uma nova música, "Caiu a Ficha".
Das duas apresentações que o grupo faz no Era Só O Que Faltava, a de terça-feira (dia 14) faz parte da festa de encerramento do 6º Festival de Cinema, Vídeo e DCine de Curitiba. Portanto, muitos figurões da sétima arte no Brasil estarão presentes, entre diretores, produtores e atores. No mesmo dia, porém à tarde, a banda estará promovendo uma tarde de autógrafos na Livraria Curitiba do Pollo Shop Estação às 18h.
Serviço:
Mundo Livre S/A
Local: Era Só O Que Faltava
Endereço: Av. República Argentina, 1334
Datas: 14 e 15 de maio, terça e quarta-feira respectivamente
Horário: a casa abre às 18h. O show começa às 23h30
Entrada: R$ 20 na hora, R$ 15 antecipados (nas Livrarias Curitiba, Canal da Música e no local) e R$ 10 para estudantes (à venda no local somente para os 100 primeiros) e alunos das oficinas do Festival de cinema (à venda no Canal da Música somente para os 100 primeiros)
Informações: (41) 342-0826