O Festival Internacional de Teatro de Londrina (FILO) prossegue nesta terça-feira com quatro espetáculos.
Até quarta-feira, fica em cartaz no Teatro FILO (Cuiabá, 39) a peça "Dolor Exquisito", que conta a história de uma jovem (Maricel Alvarez) que, ao ganhar uma bolsa de estudos e uma viagem ao Japão, deixa para trás o que ela mesma chama de "o amor de sua vida". O homem amado a espera e, no dia da volta da jovem, termina por telefone a relação interrompida. A montagem, dirigida por Emilio Garcia Wehbi, combina teatro, fotografias e projeções. Transita entre o doloroso e o êxtase, a ficção e a realidade, na luta de uma mulher para acalmar sua profunda desilusão afetiva.
No Teatro Marista, segue até quinta-feira (21) o espetáculo Fakir, da companhia Krasky Vostoka, do Quirgistão. Os palhaços voltam a se apresentar em Londrina após 15 anos, e ainda há ingressos disponíveis na bilheteria do Royal Plaza e do Teatro Marista (Rua Cristiano Machado, 240).
No Teatro Vila Rica, a Cia. Razões Inversas, de São Paulo, exibe o espetáculo "Agreste", a partir das 20h. Num território devastado pela seca, um casal de humildes lavradores descobre o amor. Pressentindo que algo está prestes a colocar o amor em risco, fogem para um novo lugar. Tempos depois, após a morte do amado, a mulher precisa enfrentar todo o tipo de horror e preconceito. O espetáculo é uma fábula sobre o amor incondicional, o preconceito e a ignorância. Os dois atores se revezam como narradores e personagens, montando e desmontando as cenas. Fundada pelo diretor Márcio Aurelio, a Cia. Razões Inversas tem 22 anos de trajetória. "Agreste" estreou há oito anos. Ainda há ingressos disponíveis.
A Cia. de Teatro Liquido, de Porto Alegre, traz o espetáculo "9 mentiras sobre a verdade" à Casa de Cultura – Divisão de Artes Cênicas (Av. Celso Garcia Cid, 205).
Abordando a complexa busca por identidade no mundo contemporâneo, o espetáculo apresenta Lara, uma mulher que prefere mentir sem trégua ao invés de encarar a renitente realidade a sua volta. Ela procura um grupo de apoio a mentirosos compulsivos, mas rouba a identidade de personagens de filmes famosos na sua vez de falar. A peça é a segunda experiência do cineasta Gilson Vargas com teatro, que utiliza imagens gravadas em vídeo, projetadas na parede, elemento que funciona como propagador de sensações. Ainda há ingressos para a apresentação, que começa às 20h30.