O Prêmio Sesc de Literatura completa 10 anos e abre inscrições gratuitas para a edição 2013/2014. Os interessados já podem se inscrever nas categorias Romance e Conto. Serão aceitas obras destinadas ao público adulto e escritas por maiores de 18 anos.
Além da divulgação dos trabalhos literários, o Prêmio abre uma porta do mercado editorial aos estreantes: os livros vencedores são publicados e distribuídos pela editora Record e passam a compor os acervos das bibliotecas do Sesc em todo país. As inscrições podem ser feitas pelo www.sesc.com.br/premiosesc até 31 de julho.
Lançado pelo Sesc com o objetivo de identificar escritores inéditos, cujas obras possuam qualidade literária para edição e circulação nacional, o concurso já consagrou 18 obras desde sua criação. Entre os autores revelados pelo Prêmio Sesc de Literatura está a jovem Luisa Geisler. Ganhadora das edições 2011 e 2012 com as publicações "Contos de mentira" e "Quiçá", respectivamente, Luisa foi apontada pela revista Granta como uma das melhores escritoras brasileiras até 40 anos.
Leia mais:
Conheça o livro gay que fez autora fugir da Rússia após bombar no TikTok
Veja cinco livros para conhecer Adélia Prado, poeta vencedora do Camões
Adélia Prado vence o prêmio Camões, o mais importante da língua portuguesa
Por que livros-jogos voltam a ser mania envolvendo leitor em enigmas e aventuras
Dentre os 37 romances que chegaram à final da edição 2012/2013, "O Evangelho Segundo Hitler", do escritor maringaense Marcos Peres, conquistou a premiação nacional, que contempla a publicação do livro com uma tiragem de 2 mil exemplares pela Record. A obra prova que uniões improváveis podem acontecer no mundo da literatura. Em "O Evangelho Segundo Hitler", Peres constrói uma ponte entre a vida e a obra do escritor argentino Jorge Luis Borges e os fatos e lendas que cercaram um dos episódios mais marcantes da História mundial, o nazismo.
Já na categoria Conto foram 36 finalistas e o carioca João Paulo Vereza, morador de São Paulo, ganhou com "Noveleletas". O livro reúne cinco histórias fictícias bem brasileiras com cenários e personagens típicos, onde a linguagem e a musicalidade são tão importantes quanto a trama em si. No conto "Canção de Mané Cotó", Vereza revela sua versão para a descoberta do ouro no Brasil colonial.