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Subjuga mulheres

Entenda por que 'O Conto da Aia' inspirou campanha contra PL antiaborto

Folhapress
14 jun 2024 às 13:00

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- Divulgação
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Após a urgência do PL 1904 ter sido aprovada no plenário da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (12), a internet foi tomada por publicações que comparam o Brasil a Gilead, cenário do livro "O Conto da Aia" - lançado por Margaret Atwood em 1985.

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A proposta, de autoria do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), altera o Código Penal e equipara as penas para abortos legais realizados após 22 semanas de gestação às previstas para homicídio simples.

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Na atual legislação brasileira, o aborto é permitido em apenas três casos: quando a gestação é fruto de estupro; quando o feto é anancéfalo; ou quando a gestação traz risco de vida a quem gesta.


Caso o projeto seja aprovado, vítimas de estupro que decidem abortar após 22 semanas podem ser condenadas a 20 anos de prisão por homicídio. A pena para essas mulheres seria maior que a de estupradores.

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Em protesto, internautas começaram a compartilhar posts e ilustrações que traçavam paralelo entre o Brasil e Gilead, país fictício de "O Conto da Aia" comandado por homens que subjugam mulheres.


Elas são chamadas de aias e sua função nessa sociedade distópica é gerar filhos para as famílias que as dominam. Isso quer dizer que o estupro não é apenas normalizado, mas também estimulado.

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As mulheres de Gilead usam roupas e cores prescritas pela sua posição na sociedade: vermelho para as aias e azul para as mulheres casadas. Apesar da violência extremada a que são submetidas, as aias lutam para recuperar sua autonomia e derrubar o governo de Gilead


Por esse motivo, a capa vermelha das personagens se transformou em símbolo de resistência aos ataques contra os direitos reprodutivos das mulheres. A vestimenta tem feito parte de protestos em países como Estados Unidos, Inglaterra e Argentina.


No Brasil, o traje também é usado em resposta ao machismo, motivo pelo qual inspirou ilustrações e posts contra o PL 1904.


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Vítima de estupro que fizer aborto pode ter pena superior a do estuprador se PL for aprovado
Uma mulher que carregar uma gestação resultante de estupro e realizar o aborto após a 22ª semana é possível que tenha uma pena maior que a de seu estuprador.
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