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Livro digital

Maioria dos brasileiros não conhece e-books

Agência Estado
20 mai 2016 às 10:20
- Divulgação
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A mais recente edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, divulgada na quarta-feira, 18, mostrou que apenas 4% das pessoas que já leram um livro digital o fizeram num aparelho dedicado a isso, os chamados e-readers. A maioria dos consumidores de livro digital usa para ler celulares ou smartphones (56%), computador (49%) ou tablet (18%). Outro dado que chamou atenção na "seção digital" da pesquisa é que 59% dos entrevistados nunca tinham ouvido falar em e-book - 7% se mostraram interessados em conhecer a tecnologia.

"O primeiro dado não surpreende, o Brasil é país do tablet e do smartphone", diz Carlo Carrenho, especialista em mercado editorial, do Publishnews. O diretor da distribuidora digital Bookwire Brasil, Marcelo Gioia, por outro lado, acredita que o número é muito baixo. "Alguma coisa não bate", diz. "Uma coisa é ter um e-reader, outra é ler com ele", compara. Gioia faz outra ressalva: "É uma pesquisa de comportamento, não mercadológica. Algumas questões ficaram nebulosas e confusas".

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Uma delas, por exemplo, diz respeito à forma como os leitores de livros digitais tiveram acesso ao e-book. 88% dos entrevistados dizem ter "baixado gratuitamente da internet", e só 15% "pagaram pelo download". Mas a apresentação não deixa claro quando uma pessoa já fez as duas coisas, por exemplo.

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O aumento do número de pessoas que já ouviram falar em e-book era esperado: em 2011, eram 30%; em 2015, 41%. Porém, a maioria ainda não ouviu falar na tecnologia. "Considerando o Brasil, acho que é um número alto, mas seria legal ter um detalhamento melhor sobre a distribuição regional desse dado", diz Carrenho.

Outro fator relacionado ao digital que aparece na pesquisa é o local de leitura. Trabalho e meios de transporte são os lugares em que o digital tem mais participação (14 e 15%), em contraste com casa (6%), sala de aula (3%) e bibliotecas (2%). "Mas o digital aparece em todas as áreas, vejo isso com otimismo", analisa Carrenho. "O potencial é maior do que as vendas, desafio do mercado é buscar como equilibrar isso." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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